Cartões de Crédito
As bandas magnéticas dos cartões de crédito podem ser de 3 tipos: Bandas de alta coercividade (pretas), bandas de baixa coercividade (castanhas) e ainda bandas de cor cinza que usam um sistema ligeiramente diferente e só existem nos AMEX. Os AMEX actuais têm ainda a vantagem de serem "smartcards" (isto é têm um pequeno chip integrado que também guarda informação encriptada).
Em Portugal existem cartões com os 3 tipos de banda, sendo mais comum encontrar as bandas de baixa coercividade em cartões não bancários (estacionamento, hóteis, telefónicos). As bandas de alta coercividade são mais duráveis e resistem melhor a forças magnéticas que as podem afectar, razão pela qual os bancos optam por este tipo de banda.
As bandas magnéticas dos cartões contém 3 pistas com informação. A pista 3 não é normalmente utilizada e por vezes nem sequer está presente nos cartões sendo de alta densidade. A pista 1 também é de alta densidade e pode conter informação alfanumérica. Normalmente guarda o nome do titular do cartão e informação necessária para efectuar transações. A pista 2 guarda apenas a informação estritamente necessária para efectuar transações, não tendo o nome do titular. A pista 1 é a que lida pelo comerciantes quando fazemos compras podendo as máquinas também ler a pista 2 se houver problemas com a nº1.
Informação contida na pista 1: Nº de conta; Nome do titular; Data de validade; Informação que permite confirmar o PIN e se o cartão é válido ou não; um código de serviço.
A pista 2 só permite guardar 16 caracteres. Nela existe a mesma informação da pista 1 com excepção do nome e da informação que permite confirmar o PIN e a validade do cartão.
Os primeiros 6 dígitos do cartão são usados para guardar informação sobre a entidade que o emitiu, sendo que o primeiro dígito identifica o tipo de actividade da empresa: 1 ou 2 se é uma companhia aérea, 3 se é uma empresa de viagens ou entretenimento ( por razões históricas é o que ainda aparece nos AMEX. A American Express era inicialmente uma empresa ligada à navegação), 4 5 ou 6 para bancos e financeiras (4 para rede visa, 5 para mastercard e 6 para a rede discover), 7 para petróleo, 8 para telecomunicações, 9 ou 0 para outras actividades. O último dígito é um algarismo de controle e os restantes são o número da conta bancária do cliente.
A pista 2 só permite guardar 16 caracteres. Nela existe a mesma informação da pista 1 com excepção do nome e da informação que permite confirmar o PIN e a validade do cartão.
Interessante é também a informação contida no número do cartão. O número obedece ao algoritmo de Luhn ou algoritmo "mod 10", um algoritmo muito simples que soma os digitos do número de acordo com um conjunto de regras, testando se o cartão é válido. O algoritmo de Luhn consiste em ler o número do cartão da direita para a esquerda e multiplicar por dois o valor dos digitos um sim um não começando com o segundo digito lido. Ou seja se o número for 2111 depois de aplicado o algoritmo temos 4121. De seguida somamos todos os dígitos e para o cartão ser válido o resultado tem de ser divisivel por 10.
Os primeiros 6 dígitos do cartão são usados para guardar informação sobre a entidade que o emitiu, sendo que o primeiro dígito identifica o tipo de actividade da empresa: 1 ou 2 se é uma companhia aérea, 3 se é uma empresa de viagens ou entretenimento ( por razões históricas é o que ainda aparece nos AMEX. A American Express era inicialmente uma empresa ligada à navegação), 4 5 ou 6 para bancos e financeiras (4 para rede visa, 5 para mastercard e 6 para a rede discover), 7 para petróleo, 8 para telecomunicações, 9 ou 0 para outras actividades. O último dígito é um algarismo de controle e os restantes são o número da conta bancária do cliente.
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