Rescaldo eleitoral

O rescaldo das eleições intercalares lisboetas em versão cinematográfica:

Basicamente mudou tudo para ficar tudo na mesma. Costa vai ter de se aliar a Carmona ou opcionalmente a Roseta e Ruben ou Roseta e Zé. Fica assim refém dos pelouros que estes poderão exigir.
Os grandes vencedores foram a abstenção e os independentes. Isto mostra que a população está farta dos grandes partidos e dos candidatos mais ou menos avulsos que estes grandes partidos lhes impingem. E das campanhas e programas completamente demagógicos que não acrescentam nada à vida dos cidadãos. É altura de os grandes partidos abrirem os olhos.

Roseta e Carmona apostaram bem. Parece valer a pena ser candidato independente quando já se goza de uma certa notoriedade/reconhecimento público. Irá uma tendência ser iniciada?
Isaltino Morais também já tinha tido sucesso com esta técnica.

A maioria dos candidatos sofreu com a existência das 2 listas de independentes. Negrão, Telmo e Costa foram penalizados se compararmos o resultado eleitoral com o último resultado eleitoral do seu partido. Costa apenas consegui mais 3% que o desastrado Carrilho. Ruben safou-se à tangente com os 2 vereadores. Telmo desgraçou-se completamente. Negrão enfiou-se num já esperado buraco negro.
Os pequenos partidos ficaram iguais a si próprios. Garcia Pereira continua a angariar clientes para o escritório. Pinto Coelho que nem uma frase consegue alinhavar mostra um crescimento preocupante.


O Zé parece ter sido penalizado pela candidatura de Roseta. Ou talvez a sua táctica de campanha já não dê frutos....