Os intelectuais portugueses
Ou estão mortos e enterrados, como o Prado Coelho ou estão mortos mas ainda não enterrados (é melhor não citar nomes para não ferir susceptibilidades), ou então são "exilados intelectuais" (António Damásio Dixit esta semana numa entrevista). Ao Damásio podemos juntar Saramago e Eduardo Lourenço.
Há ainda aqueles intelectuais totalmente inúteis como o Pacheco Pereira, cujos maiores contributos conhecidos são um blog, um penteado patenteado e paleio à volta de uma mesa.
Com efeito todos os iluminados polímatos e/ou doutos pensadores portugueses que ainda restam são uma espécie em vias de extinção. Explicações para o facto não sei se existem, mas a verdade é que neste jardim à beira mal plantado a menos que acertemos na lotaria é impossível ultrapassar o limiar da pobreza em profissões como Filósofo, Escritor (recebem à volta de 10% do preço de capa de cada obra), Ensaísta. Em breve as Agustinas, os Manoeis, os Óscares Lopes e umas 3 ou 4 Marias serão história.
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