Travel: Lisboa: Janelas Verdes
Sabe sempre bem voltar ao museu nacional de arte antiga. Porque tem o tríptico do Bosch que é uma "tentação". Porque tem um dos jardins mais formosos de Lisboa. Porque o Jardim tem uma vista para o estuário fabulosa.
Desta feita a visita foi a propósito da LisboaPhoto 2005. As 3 exposições que lá estão não são grande coisa quando comparadas com outras do evento e o preço da entrada é um abuso. Há mesmo uma exposição que é muito má. A de um sr. chamado Pomar. Mas por entre as suas fotos podemos espreitar a mais interessante biblioteca. Confesso que a exposição do Aaron Siskind tem algumas fotos que me arrebataram. Mas a do JL Neto pareceu-me um barrete de todo o tamanho.
O museu, a cafetaria e o jardim, esses sim continuam a merecer uma visita. O jardim é ideal para ler sossegadamente um livro enquanto se houve o chilreio dos pássaros e o borbulhar das fontes. De um verde luxuriante tem como bónus um jacarandá em flor coberto de um lilás que faz inveja a qualquer jardim inglês. Já me tinha maravilhado com os jacarandás floridos no parque Eduardo VII quando fui à feira do livro (tive pena de não ter a câmara fotográfica comigo nessa altura).
Em vez disso esperavam-me renques de casas recuperadas ou em recuperação pintadas com os tons pastel da cidade. Tanto a rua como a calçada estavam em perfeitas condições. Nada das velhas crateras e paralelipípedos soltos de outrora.
Para maior surpresa fui encontrar o fontanário limpo e recuperado. Está mesmo bonito!
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