Consumo de Energia em Portugal
O crescimento do consumo de energia eléctrica em Portugal durante a década de 90 foi de 4,5 % ao ano. O valor médio desse crescimento na UE foi 1% ao ano.
A indústria e os transportes foram os sectores que mais aumentaram o seu consumo de energia. Entre 1990 e 1999 os transportes consumiram mais 68% e a indústria mais 85%. O sector doméstico e os serviços também aumentaram o consumo de energia ao longo da década.
No final de 1999, os transportes eram responsáveis por 38% da energia consumida em Portugal, seguidos da Indústria com 32%, do sector doméstico com 13% e dos serviços 9%. O restante era consumido noutras actividades (agricultura, pescas, construção, etc..).
A indústria e os transportes foram os sectores que mais aumentaram o seu consumo de energia. Entre 1990 e 1999 os transportes consumiram mais 68% e a indústria mais 85%. O sector doméstico e os serviços também aumentaram o consumo de energia ao longo da década.
No final de 1999, os transportes eram responsáveis por 38% da energia consumida em Portugal, seguidos da Indústria com 32%, do sector doméstico com 13% e dos serviços 9%. O restante era consumido noutras actividades (agricultura, pescas, construção, etc..).
As tendências referidas nos parágrafos anteriores mantêm-se durante o inicio do séc. XXI. Isto significa que se existisse uma política energética decente neste país e se fosse concertada com as politicas ambientais e económicas já se teria investido em transportes menos poluentes e mais económicos e em combustíveis alternativos à gasolina e ao gasóleo. O número de medidas tomadas pelos últimos 3 ou 4 governos sobre este assunto é zero, se excluirmos aumentos de impostos relacionados com os combustíveis. Os incentivos para a aquisição de frotas de veículos que usam combustíveis alternativos são nulos.
Nos restantes países da união europeia o crescimento do consumo deve-se principalmente ao sector dos transportes, tendo estabilizado o consumo nos sectores doméstico e industrial. Isto pode significar que enquanto Portugal desperdiça estes países estão a usar de forma mais racional a energia nestes sectores, através de optimização energética de processos industriais e de planeamento urbano e construção de edifícios com elevada qualidade no sector doméstico. A aposta em actividades de alto valor acrescentado e baixos consumos energéticos em detrimento de indústrias tradicionais também pode ditar estes resultados.
Em Portugal consumiu-se sobretudo petróleo e seus derivados (combustíveis e energia eléctrica produzida a partir do petróleo) responsável por 70% do consumo. O gás natural representava no final da década de 90, 10% do consumo. Sabendo que Portugal não explora qualquer combustível fóssil, isto mostra que estamos completamente dependentes do fornecimento de petróleo externo. Cerca de 80% da energia que consumidos é importada.
A produção energética nacional assenta em energias renováveis com a hidroeléctrica à cabeça, seguida de muito longe pela eólica e pela solar que nem representatividade estatística têm. A ideia de incentivar a produção energética a partir de eólica, solar, aproveitamento de ondas e marés e fontes geotérmicas é inteiramente de louvar e pode ajudar a diminuir a forte dependência energética do país. A adopção de medidas que melhorem o desempenho energético em edifícios, sobretudo grandes superfícies comerciais, que têm custos elevados em climatização, iluminação e refrigeração, também seria útil.
Dados: Eurostat, DGE
Labels: Science
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