Produção de Energia Eléctrica
A produção de energia eléctrica em Portugal é gerida pela REN SA – Rede Eléctrica Nacional - em regime de concessão concedido pelo estado. A gestão funciona relativamente bem para o sistema eléctrico de serviço público que inclui os grandes produtores, mas não para o sistema eléctrico independente. O sistema eléctrico independente é constituído empresas/privados que produzem energia eléctrica ao abrigo de legislação especifica (DL 168/99 e DL 339-C/2001) que reconhece benefícios ambientais de certos tipos de produção eléctrica, como é o caso da co-geração, das energias renováveis e das hidroeléctricas de baixa potência. Estes produtores, geralmente pequenos produtores, tem sido marginalizados ao longo dos tempos e não vou discutir aqui as razões, que me parece serem politicas. Sobre isso pode ler-se nos posts do Sargaçal. Este é um caso em que a legislação é excelente mas na pratica nada funciona!
Os métodos de produção de energia eléctrica no nosso país assentam sobretudo no aproveitamento hídrico, com mais de uma centena de centrais de potência variável e em centrais térmicas que queimam combustíveis fósseis (carvão, gás natural e fuelóleo). Estas 2 tecnologias são responsáveis por mais de 80% do total da produção nacional, com a térmica a dominar sobretudo nos anos de seca. Em termos de potência instalada os maiores aproveitamentos hídricos são o do Alto Lindoso, o de Miranda do Douro e o de Castelo de Bode. Nas centrais térmicas as de maior potência instalada são a do Pego, a de Sines e a do Carregado. As do Pego e de Sines ainda usam o inenarrável e extremamente poluidor carvão. O carvão é dentre os combustíveis fósseis aquele que liberta mais dióxido de carbono para a atmosfera. Apesar disso, os governantes da época decidiram construir estas 2 centrais. A construção da central do Pego foi decidida nos anos 90; a central de Sines iniciou a sua operação nos anos 80. De referir que as últimas minas de carvão em solo nacional encerraram em 1994, mas há mais tempo que não eram rentáveis. O carvão usado nas nossas centrais é portanto todo importado.
Ao longo dos anos a potência instalada da rede nacional tem aumentado sempre e os derivados do petróleo tem sido substituídos progressivamente por gás natural nas centrais onde se faz queima.
Se aumentássemos a produção eléctrica usando energias renováveis – eólica, solar, marés, biomassa, ondas etc.… que neste momento é irrisória ou se produzíssemos energia eléctrica recorrendo a métodos alternativos à queima de combustíveis fósseis, por exemplo recorrendo ao nuclear, conseguíamos diminuir a dependência de derivados do petróleo e os problemas que isso acarreta ( instabilidade de preços, inexistência de matéria-prima em solo português) e é provável que o preço da electricidade diminuísse mas não resolvíamos o problema da dependência do petróleo vindo do exterior. Por que o parque automóvel português continua a andar a gasolina e gasóleo (Por cá não se segue o exemplo da Suécia e do Brasil).
Os métodos de produção de energia eléctrica no nosso país assentam sobretudo no aproveitamento hídrico, com mais de uma centena de centrais de potência variável e em centrais térmicas que queimam combustíveis fósseis (carvão, gás natural e fuelóleo). Estas 2 tecnologias são responsáveis por mais de 80% do total da produção nacional, com a térmica a dominar sobretudo nos anos de seca. Em termos de potência instalada os maiores aproveitamentos hídricos são o do Alto Lindoso, o de Miranda do Douro e o de Castelo de Bode. Nas centrais térmicas as de maior potência instalada são a do Pego, a de Sines e a do Carregado. As do Pego e de Sines ainda usam o inenarrável e extremamente poluidor carvão. O carvão é dentre os combustíveis fósseis aquele que liberta mais dióxido de carbono para a atmosfera. Apesar disso, os governantes da época decidiram construir estas 2 centrais. A construção da central do Pego foi decidida nos anos 90; a central de Sines iniciou a sua operação nos anos 80. De referir que as últimas minas de carvão em solo nacional encerraram em 1994, mas há mais tempo que não eram rentáveis. O carvão usado nas nossas centrais é portanto todo importado.
Ao longo dos anos a potência instalada da rede nacional tem aumentado sempre e os derivados do petróleo tem sido substituídos progressivamente por gás natural nas centrais onde se faz queima.
Se aumentássemos a produção eléctrica usando energias renováveis – eólica, solar, marés, biomassa, ondas etc.… que neste momento é irrisória ou se produzíssemos energia eléctrica recorrendo a métodos alternativos à queima de combustíveis fósseis, por exemplo recorrendo ao nuclear, conseguíamos diminuir a dependência de derivados do petróleo e os problemas que isso acarreta ( instabilidade de preços, inexistência de matéria-prima em solo português) e é provável que o preço da electricidade diminuísse mas não resolvíamos o problema da dependência do petróleo vindo do exterior. Por que o parque automóvel português continua a andar a gasolina e gasóleo (Por cá não se segue o exemplo da Suécia e do Brasil).
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