Mulheres e Discriminação II
Outro relatório interessante (The European Technology Assessment Network (ETAN) report1) mostra que apesar da população estudantil da UE ser dominada por mulheres menos de 10% das posições académicas de topo de carreira são ocupadas por mulheres (escapa apenas a Finlândia). Demonstrou-se ainda que explicações do tipo - as mulheres só recentemente tiveram acesso ao ensino superior – não são válidas como explicação. Por exemplo, no Reino Unido há cerca de 30 anos que as mulheres representam mais de 50% dos estudantes graduados de biologia, no entanto apenas 9% dos docentes universitários de topo de carreira nesta área são mulheres.
Outros estudos recentes mostram realidades escabrosas:
- Um relatório de 1999 do MIT mostra que os docentes do MIT do sexo feminino têm gabinetes mais pequenos, são mais mal pagas, e têm menos financiamentos para investigação.
- Um estudo feito na Holanda2 analisa as probabilidades de sucesso na obtenção de financiamentos para investigação. Resultado, enquanto para os investigadores do sexo masculino as probabilidades estavam correlacionadas com o mérito académico para os investigadores do sexo feminino tal já não acontecia.
- Conclusões de um relatório Norte-Americano sobre diferenças entre sexos em carreiras academicas em ciências e engenharia:
- existem provas de que as mulheres são prejudicadas em comparação aos homens para o mesmo posto. As mulheres ganham menos, são menos promovidas e publicam menos que os homens.
- Um estudo estatal Alemão de 2000 mostra-nos a posição das representantes do sexo feminino em carreiras cientificas na Alemanha:
Elucidativo!
1 ETAN report- Research Directorate-General, EC, Science Policies in the European Union: Promoting Excellence Through Mainstreaming Gender Equality (ISBN 92-828-8682-4, Office for Official Publications of the European Communities, Luxembourg, 2001), 158 pp.
2 M. L. M. Brouns, "The quality of the evaluation: an inquiry into gender and evaluation systems of NWO and KNAW" [in Dutch] (Nederlands Genootschap Vrouwenstudies, Utrecht, Netherlands,1999).
Labels: Science
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