9.13.2005

Andar de metro


Os primeiros sítios que visito quando viajo em percursos cidadinos são as estações de metro e os cemitérios. Isto ainda antes de ver os "hotspots" da cidade.
Os cemitérios mostram o grau de respeito que uma sociedade tem pelos seus cidadãos. Além disso trazem-me grande paz interior e são o local ideal para ler um livro. Não me incluo no grupo dos adoradores de sítios como o circense Pere Lachaise em Paris. De longe o meu favorito é o Bonaventure em Savannah nos EUA.
As estações de metro também são um local fértil para qualquer sociólogo. A distância entre a fervilhante e antiga rede de metro londrina e a modernaça rede de metro de Bilbao mais para turista ver, é abissal. Em Nova Iorque o metro é funcional e sujo, em Budapeste é frio e profundo, são escadas rolante e mais escadas rolantes até lá abaixo. Como qualquer português que se preze, uma das minhas estações favoritas é a do PARQUE, na rede lisboeta. Glória ao património histórico lusitano e azul céu estrelado, o que mais se pode desejar...
Isto a propósito de um site que mostra a arquitectura e as obras de arte existentes nas redes de metro por esse mundo fora. Fico a saber que as estações de Baku e de Tashkent, onde infelizmente nunca puz os pés, não são diferentes do estilo moscovita. Mas as fotos que mais me fascinam são do cavernoso metro de Estocolmo em que nunca andei não sei porquê. Com 100 estações e obras de arte em cerca de 90, o metro de Estocolmo está bem documentado no site
Absence of fear de onde roubei a foto acima.


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