Portugal desenvolve-se? Continuação...
A região Portuguesa com maior densidade de indústria, ID e serviços high-tech é sem surpresas Lisboa, onde 5% da população activa trabalha neste sector. Em Estugarda 21% da população trabalha em high-tech, em Malta ( uma ilha perdida no mediterrâneo, com um terreno rochoso e poeirento, infraestruturas péssimas e nenhuma tradição industrial ou académica) 8% da população trabalha em high-tech...
Quanto à educação, até nem estamos mal. O número de jovens entre os 20 e os 29 anos que frequenta o ensino superior em Portugal está acima da média da UE, mas longe dos valores dos países nórdicos. A despesa pública na educação também está acima da média europeia (o que não quer dizer que seja dinheiro bem gasto - As universidades navegam à vista, sem um plano estratégico de desenvolvimento nem objectivos a cumprir. O governo financia mas não exige nada em troca no que diz respeito a padrões de qualidade ou produtividade).
Quanto à inovação, na Áustria e no Luxemburgo cerca de 80% das empresas de grande dimensão (+ de 250 empregados) estão envolvidas em actividades de inovação e introduzem novos produtos no mercado. Os mercados são muito receptivos a produtos novos. São sobretudo as grandes empresas que se envolvem em actividades de inovação devido aos elevados custos (isto prova que para os pequenos é vantajoso trabalhar em conjunto formando clusters e joint-ventures). A Finlândia e os países do Báltico lideram em relação a acordos de cooperação com parceiros para inovar. Os números para Portugal são decepcionantes.
Uma forma de medir a capacidade de inovação de um país é o número de pedidos de patentes submetidas. A Alemanha, a Dinamarca, a Holanda, a Suécia e a Finlândia são actualmente os líderes europeus em número de patentes por milhão de habitantes. Portugal apresenta apenas uns pífios 4 pedidos de patente por milhão de habitantes em 2002, contra 311 da Finlândia. Temos uma das piores performances da europa em termos de pedidos de patentes...
Quanto à educação, até nem estamos mal. O número de jovens entre os 20 e os 29 anos que frequenta o ensino superior em Portugal está acima da média da UE, mas longe dos valores dos países nórdicos. A despesa pública na educação também está acima da média europeia (o que não quer dizer que seja dinheiro bem gasto - As universidades navegam à vista, sem um plano estratégico de desenvolvimento nem objectivos a cumprir. O governo financia mas não exige nada em troca no que diz respeito a padrões de qualidade ou produtividade).
Quanto à inovação, na Áustria e no Luxemburgo cerca de 80% das empresas de grande dimensão (+ de 250 empregados) estão envolvidas em actividades de inovação e introduzem novos produtos no mercado. Os mercados são muito receptivos a produtos novos. São sobretudo as grandes empresas que se envolvem em actividades de inovação devido aos elevados custos (isto prova que para os pequenos é vantajoso trabalhar em conjunto formando clusters e joint-ventures). A Finlândia e os países do Báltico lideram em relação a acordos de cooperação com parceiros para inovar. Os números para Portugal são decepcionantes.
Uma forma de medir a capacidade de inovação de um país é o número de pedidos de patentes submetidas. A Alemanha, a Dinamarca, a Holanda, a Suécia e a Finlândia são actualmente os líderes europeus em número de patentes por milhão de habitantes. Portugal apresenta apenas uns pífios 4 pedidos de patente por milhão de habitantes em 2002, contra 311 da Finlândia. Temos uma das piores performances da europa em termos de pedidos de patentes...
O semanário económico desta semana traz mais notícias deprimentes: Portugal cai 40 posições na captação de IDE (investimento directo estrangeiro). Um dos problemas apontados é a falta de medidas para atrair investimento outro é o fraco investimento em investigação e indústria. Ficamos à espera do choque tecnológico.
Labels: Science
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