12.30.2004

Blog em Hibernação



Caros Leitores do Blog:

Este blog vai estar em hibernação até ao dia 29 de Janeiro 2005 por motivo de: Exames ....!

Prometo voltar no dia 29 de Janeiro em Força.

Até lá Boas Festas e bom Ano Novo.

Deixo-vos com um lindo floco de Neve.

12.16.2004

Há algo de Podre: caracteres



Quando finalmente consegui que a codificação de caracteres do blog fosse definitivamente western ISO-8859-1, eis que os post antigos continuam em UTF-8. Para quem me lê com o IE não há problema, mas os utilizadores do Firefox coitados: Têm de mudar em view- char encode- UTF-8. Espero resolver o problema em breve...

Banda de Moebius



A banda de Moebius � um objecto com apenas uma superf�cie e apenas uma fronteira. Foi descrita por Moebius em 1858. Pode fazer-se um modelo com uma tira de papel torcida a que se unem as pontas.

Representa��es de bandas de Moebius s�o comuns em obras de arte ou de arquitectura (em baixo um projecto de ponte e uma escultura) e v�rias descri��es surgem em livros de fic��o cient�fica. O j� aqui referido M.C. Escher fez 2 das mais famosas bandas de Moebius ( em cima � direita a das formigas)


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Garrafa de Klein



Uma garrafa de Klein � uma superf�cie fechada n�o orient�vel, na qual n�o � poss�vel distingir entre o lado de dentro e o lado de fora. Foi descrita pelo matem�tico Klein em 1882. Pode ser constru�da a partir de 2 bandas de Moebius.

A mathematician named Klein
Thought the M�bius band was divine.
Said he: "If you glue
The edges of two,
You'll get a weird bottle like mine.

Divirtam-se:
A modular origami model of the Klein bottle
Paper Strip Activities
Slider puzzles
Klein bottle construction

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12.15.2004

Campeonato Nacional da Língua Portuguesa



Lá recebi finalmente o teste número 2... Por que será que algumas pessoas já o receberam há 5 dias?

Mais uma vez recheado de palavras que qualquer "teenager" culto deve conhecer sem olhar para o dicionário: Morraça, nefelibata, didascália....
Como bónus mais uma pergunta sobre provérbios chata como tudo !!

Os concorrentes continuam a não saber quais os critérios de classificação e correcção. Tal como no primeiro teste em que só depois de entregue é que se divulgaram os critérios.

Mas pelo menos os textos para corrigir os erros vêm agora mais bem feitos. O painel de eruditos deve ter contratado um assessor que os informou da existência de uma coisa chamada correctores ortográficos instalada nos computadores!

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12.14.2004

O Grande Terramoto de 1755



Terramoto dia 1/11/1755 às 9:30 h. Por coincidência ou talvez não o dia de todos-os-santos. Epicentro no Atlântico a 200 Km SWS do cabo de S.Vicente. Duração de cerca de 10 minutos. Acompanhado de um maremoto e seguido de vários incêncidios que duraram 3 dias.
O abalo provocou danos em Portugal, Norte de África e Espanhã. Foi sentido em quase toda a Europa, incluindo na longínqua Finlândia. Os especialistas sugerem uma magnitude entre 8,6 e 9 na escala de Richter (9 é o máximo).

Na época Lisboa era uma das cidades mais importantes e populosas da Europa com cerca de 300000 habitantes. Morreram cerca de 60000 pessoas só em Lisboa segundo as estimativas. O maremoto que se seguiu ao terramoto entrou pelo estuário do Tejo tendo devastado toda a zona de Alcântara. Na zona do terreiro de paço a altura da onda terá sido de cerca de 6 m. No Algarve teria cerca de 30 m tendo devastado todas as cidades costeiras. 10 horas depois, nas Antilhas, a 6000 Km de Lisboa, houve ondas de 3 m.

No terreiro de paço encontrava-se o palácio que é responsável pelo nome do terreiro; o palácio desapareceu com o terramoto mas quase 250 anos depois continuamos a chamar à praça "terreiro do paço" a par do nome oficial "praça do comércio". De resto, o terreiro reconstruído em 1758 é muito diferente do original: Tem mais ou menos o dobro do tamanho do original; uma estátua de D. José polémica na época da sua inauguração e um arco triunfal na entrada da rua Augusta. Ah, e antes de ter carros e ministérios teve árvores frondosas (no sec. XIX) que infelizmente já lá não estão. O rei mudou-se para a Ajuda, um local um bocadinho mais alto...

No museu da cidade, em Lisboa, existe uma maquete de Lisboa pré-terramoto de 1755, 6 magnificas gravuras com efeitos do terramoto da autoria de LeBas (a biblioteca nacional em Paris também tem 1 conjunto igual) e vários desenhos de Paris e de Pedegache.

A revista science de 27 de Agosto tem um artigo interessante sobre o terramoto: "What Caused the Great Lisbon Earthquake"; Gutscher, M-A.

Terramoto



Terramoto ocorrido dia 13/12/2004 às 14:16 h com epicentro no Atlântico a sudoeste do cabo de são Vicente (36.43 N; 9.76 W). Teve magnitude 5,4 na escala de Richter.

O meu gabinete abanou por uns segundos!

A escala de Richter (C. F. Richter (1900-1985)) mede magnitude, ou seja mede a energia total libertada. O valor é calculado a partir de medições feitas pelos sismografos. O valor máximo é 9.

A escala de Mercalli mede a intensidade, ou seja o grau de destruição provocado pelo abalo. Esta medição é normalmente efectuada após a ocorrência do abalo e é empirica. A escala de Mercalli varia de I a XII.


12.13.2004

Georges Perec: "Ça ne va pas san dire"


Georges Perec (1936-1982) escreveu aquele que é provavelmente o maior palíndromo do mundo com 1247 palavras e cerca de 7600 caracteres. Aqui o temos:


"Trace l'inégal palindrome. Neige. Bagatelle, dira Hercule. Le brut repentir,
cet écrit né Perec. L'arc lu pèse trop, lis à vice-versa.
Perte. Cerise d'une vérité banale, le Malstrom, Alep, mort édulcoré, crêpe
porté de ce désir brisé d'un iota. Livre si aboli, tes sacres ont éreinté, cor
cruel, nos albatros. Etre las, autel bâti, miette vice-versa du jeu que fit,
nacré, médical, le sélénite relaps, ellipsoïdal.
Ivre il bat, la turbine bat, l'isolé me ravale: le verre si obéi du Pernod --
eh, port su ! -- obsédante sonate teintée d'ivresse.
Ce rêve se mit -- peste ! -- à blaguer. Beh ! L'art sec n'a si peu qu'algèbre
s'élabore de l'or évalué. Idiome étiré, hésite, bâtard replié, l'os nu. Si, à
la gêne sècrete-- verbe nul à l'instar de cinq occis--, rets amincis, drailles
inégales, il, avatar espacé, caresse ce noir Belzebuth, ô il offensé, tire !
L'écho fit (à désert): Salut, sang, robe et été.
Fièvres.
Adam, rauque; il écrit: Abrupt ogre, eh, cercueil, l'avenir tu, effilé, genial
à la rue (murmure sud eu ne tire vaseline séparée; l'épeire gelée rode: Hep,
mortel ?) lia ta balafre native.
Litige. Regagner (et ne m'...).
Ressac. Il frémit, se sape, na ! Eh, cavale! Timide, il nia ce sursaut.
Hasard repu, tel, le magicien à morte me lit. Un ignare le rapsode, lacs ému,
mixa, mêla:
Hep, Oceano Nox, ô, béchamel azur ! Éjaculer ! Topaze !
Le cèdre, malabar faible, Arsinoë le macule, mante ivre, glauque, pis, l'air
atone (sic). Art sournois: si, médicinale, l'autre glace (Melba ?) l'un ?
N'alertai ni pollen (retêter: gercé, repu, denté...) ni tobacco.
Tu, désir, brio rimé, eh, prolixe nécrophore, tu ferres l'avenir velu, ocre,
cromant-né ?
Rage, l'ara. Veuglaire. Sedan, tes elzévirs t'obsèdent. Romain ? Exact. Et
Nemrod selle ses Samson !
Et nier téocalli ?
Cave canem (car ce nu trop minois -- rembuscade d'éruptives à babil --
admonesta, fil accru, Têtebleu ! qu'Ariane évitât net.
Attention, ébénier factice, ressorti du réel. Ci-git. Alpaga, gnôme, le héros
se lamente, trompé, chocolat: ce laid totem, ord, nil aplati, rituel biscornu;
ce sacré bédeau (quel bât ce Jésus!). Palace piégé, Torpédo drue si à fellah
tôt ne peut ni le Big à ruer bezef.
L'eugéniste en rut consuma d'art son épi d'éolienne ici rot (eh... rut ?).
Toi, d'idem gin, élèvera, élu, bifocal, l'ithos et notre pathos à la hauteur
de sec salamalec ?
Élucider. Ion éclaté: Elle ? Tenu. Etna but (item mal famé), degré vide,
julep: macédoine d'axiomes, sac semé d'École, véniel, ah, le verbe enivré (ne
sucer ni arreter, eh ça jamais !) lu n'abolira le hasard ?
Nu, ottoman à écho, l'art su, oh, tara zéro, belle Deborah, ô, sacre ! Pute,
vertubleu, qualité si vertu à la part tarifé (décalitres ?) et nul n'a lu trop
s'il séria de ce basilic Iseut.
Il à prié bonzes, Samaritain, Tora, vilains monstres (idolâtre DNA en sus)
rêvés, évaporés:
Arbalète (bètes) en noce du Tell ivre-mort, émeri tu: O, trapu à elfe, il lie
l'os, il lia jérémiade lucide. Petard! Rate ta reinette, bigleur cruel, non à
ce lot ! Si, farcis-toi dito le coeur !
Lied à monstre velu, ange ni bête, sec à pseudo délire: Tsarine (sellée, là),
Cid, Arétin, abruti de Ninive, Déjanire. . .
Le Phenix, eve de sables, écarté, ne peut égarer racines radiales en mana:
l'Oubli, fétiche en argile.
Foudre.
Prix: Ile de la Gorgone en roc, et, ô, Licorne écartelée,
Sirène, rumb à bannir à ma (Red n'osa) niére de mimosa:
Paysage d'Ourcq ocre sous ive d'écale;
Volcan. Roc: tarot célé du Père.
Livres.
Silène bavard, replié sur sa nullité (nu à je) belge: ipséité banale. L' (eh,
ça !) hydromel à ri, psaltérion. Errée Lorelei...
Fi ! Marmelade déviré d'Aladine. D'or, Noël: crèche (l'an ici taverne gelée
dès bol...) à santon givré, fi !, culé de l'âne vairon.
Lapalisse élu, gnoses sans orgueil (écru, sale, sec). Saluts: angiome. T'es si
crâneur !
. . .
Rue. Narcisse ! Témoignas-tu ! l'ascèse, là, sur ce lieu gros, nasses
ongulées...
S'il a pal, noria vénale de Lucifer, vignot nasal (obsédée, le genre
vaticinal), eh, Cercle, on rode, nid à la dérive, Dèdale (M. . . !) ramifié ?
Le rôle erre, noir, et la spirale mord, y hache l'élan abêti: Espiègle
(béjaune) Till: un as rusé.
Il perdra. Va bene.
Lis, servile repu d'électorat, cornac, Lovelace. De visu, oser ?
Coq cru, ô, Degas, y'a pas, ô mime, de rein à sonder: à marin nabab, murène
risée.
Le trace en roc, ilote cornéen.
O, grog, ale d'elixir perdu, ô, feligrane! Eh, cité, fil bu !
ô ! l'anamnèse, lai d'arsenic, arrérage tué, pénétra ce sel-base de Vexin. Eh,
pèlerin à (Je: devin inédit) urbanité radicale (elle s'en ira...), stérile,
dodu.
Espaces (été biné ? gnaule ?) verts.
Nomade, il rue, ocelot. Idiot-sic rafistolé: canon ! Leur cruel gibet te
niera, têtard raté, pédicule d'aimé rejailli.
Soleil lie, fléau, partout ire (Métro, Mer, Ville...) tu déconnes. Été: bètel
à brasero. Pavese versus Neandertal ! O, diserts noms ni à Livarot ni à Tir !
Amassez.
N'obéir.
Pali, tu es ici: lis abécédaires, lis portulan: l'un te sert-il ? à ce défi
rattrapa l'autre ? Vise-t-il auquel but rêvé tu perças ?
Oh, arobe d'ellébore, Zarathoustra! L'ohcéan à mot (Toundra ? Sahel ?) à ri:
Lob à nul si à ma jachère, terrain récusé, nervi, née brève l'haleine véloce
de mes casse-moix à (Déni, ô !) décampé.
Lu, je diverge de ma flamme titubante: une telle (étal, ce noir édicule cela
mal) ascèse drue tua, ha, l'As.
Oh, taper ! Tontes ! Oh, tillac, ô, fibule à reve l'Énigme (d'idiot tu)
rhétoricienne.
Il, Oedipe, Nostradamus nocturne et, si né Guelfe, zébreur à Gibelin tué
(pentothal ?), le faiseur d'ode protège.
Ipéca...: lapsus.
Eject à bleu qu'aède berça sec. Un roc si bleu ! Tir. ital.: palindrome tôt
dialectal. Oc ? Oh, cep mort et né, mal essoré, hélé. Mon gag aplati gicle.
Érudit rossérecit, ça freine, benoit, net.
Ta tentative en air auquel bète, turc, califat se (nom d'Ali-Baba !) sévit,
pure de -- d'ac ? -- submersion importune, crac, menace, vacilla,
co-étreinte...
Nos masses, elles dorment ? Etc... Axé ni à mort-né des bots. Rivez ! Les Etna
de Serial-Guevara l'égarent. N'amorcer coulevrine.
Valser. Refuter.
Oh, porc en exil (Orphée), miroir brisé du toc cabotin et né du Perec: Regret
éternel. L'opiniâtre. L'annu- lable.
Mec, Alger tua l'élan ici démission. Ru ostracisé, notarial, si peu qu'Alger,
Viet-Nam (élu caméléon !), Israël, Biafra, bal à merde: celez, apôtre Luc à
Jéruzalem, ah ce boxon! On à écopé, ha, le maximum
Escale d'os, pare le rang inutile. Métromane ici gamelle, tu perdras. Ah, tu
as rusé! Cain! Lied imité la vache (à ne pas estimer) (flic assermenté,
rengagé) régit.
Il évita, nerf à la bataille trompé.
Hé, dorée, l'Égérie pelée rape, sénile, sa vérité nue du sérum: rumeur à la
laine, gel, if, feutrine, val, lieu-créche, ergot, pur, Bâtir ce lieu
qu'Armada serve: if étété, éborgnas-tu l'astre sédatif ?
Oh, célérités ! Nef ! Folie ! Oh, tubez ! Le brio ne cessera, ce cap sera ta
valise; l'âge: ni sel-liard (sic) ni master-(sic)-coq, ni cédrats, ni la lune
brève. Tercé, sénégalais, un soleil perdra ta bétise héritée (Moi-Dieu, la
vérole!)
Déroba le serbe glauque, pis, ancestral, hébreu (Galba et Septime-Sévère).
Cesser, vidé et nié. Tetanos. Etna dès boustrophédon répudié. Boiser. Révèle
l'avare mélo, s'il t'a béni, brutal tablier vil. Adios. Pilles, pale rétine,
le sel, l'acide mercanti. Feu que Judas rêve, civette imitable, tu as alerté,
sort à blason, leur croc. Et nier et n'oser. Casse-t-il, ô, baiser vil ? à
toi, nu désir brisé, décédé, trope percé, roc lu. Détrompe la. Morts: l'Ame,
l'Élan abêti, revenu. Désire ce trépas rêvé: Ci va ! S'il porte, sépulcral, ce
repentir, cet écrit ne perturbe le lucre: Haridelle, ta gabegie ne mord ni la
plage ni l'écart."

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Pensamento formatado?

Eis um teste para o qual nunca vi nenhuma explicação científica e que tem a ver com a forma como o ser humano pensa.
Faça o exercício abaixo sem batota.
Siga as instruções e responda às perguntas uma de cada vez, MENTALMENTE, e o mais rápido possível, mas não siga adiante até ter respondido à anterior.
Não use papel nem calculadora e tente ser o mais rápido possível.
Agora, responda uma de cada vez:

Quanto é?


15+6




3+56




89+2





12+53




75+26




25+52




63+32




123+5





RÁPIDO! PENSE NUMA FERRAMENTA E NUMA COR!





E siga adiante...





Mais um pouco...






Um pouco mais...








Se deu a seguinte resposta:

Você respondeu o que 98% da população mundial responde. Se não, você pertence aos 2% da população que pensam de uma forma diferente.

12.10.2004

Georges Perec: "La disparition"



A Propósito de uma conversa aqui ao lado no "As ruínas circulares" de João Pedro da Costa incluo abaixo um excerto da tradução inglesa de "La disparition" de Georges Perec, intitulado "A void" e traduzido por Gilbert Adair.

"Noon rings out. A wasp, making an ominous sound, a sound akin to a klaxon or a tocsin, flits about. Augustus, who has had a bad night, sits up blinking and purblind. Oh what was that word (is his thought) that ran through my brain all night, that idiotic word that, hard as I'd try to pun it down, was always just an inch or two out of my grasp - fowl or foul or Vow or Voyal? - a word which, by association, brought into play an incongruous mass and magma of nouns, idioms, slogans and sayings, a confusing, amorphous outpouring which I sought in vain to control or turn off but which wound around my mind a whirlwind of a cord, a whiplash of a cord, a cord that would split again and again, would knit again and again, of words without communication or any possibility of combination, words without pronunciation, signification or transcription but out of which, notwithstanding, was brought forth a flux, a continuous, compact and lucid flow: an intuition, a vacillating frisson of illumination as if caught in a flash of lightning or in a mist abruptly rising to unshroud an obvious sign - but a sign, alas, that would last an instant only to vanish for good."

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12.09.2004

Brinquedos : 1ª infância



Farto dos brinquedos em plástico do costume com as cores garridas do costume e com as marcas do costume?
Nem tudo é Chicco, Tomy e Fisher-Price! Se quer algo educativo mas diferente e criado com pés e cabeça para o seu filho até aos 2 anos tente:

- Lamaze (desenvolvidos pela Lamaze internacional a mesma do método Lamaze).
- Kouvalias (Gregos. Não se deixe enganar pelo aspecto singelo, os putos adoram estes brinquedos. Vá-se lá saber porquê).
- Early years.
- Brio e plan toys.
- Quercetti (construções com tubos e rodas dentadas).
- Puzzibilities (puzzles em madeira) da small world toys.
- Tolo.
- Selecta (brinquedos alemães em madeira).
- International playthings ( na minha opinião estes são pouco interessantes).
- Brinquedos e livros premiados (Oppenheim toy awards de 2005).

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The Economist



"The Economist" essa estranha publicação que só lemos enquanto voamos em classe executiva, porque não temos pachorra para a comprar, tem de tudo. Na página 105 da edição de Novembro estão os 2 anúncios acima.
Vou tomar nota para o caso de algum dia me transformar num judeu rico expatriado que precisa de proteger a sua saúde. O outro anúncio é útil para políticos e dirigentes desportivos trafulhas.

Palavras: Figmento


A pedido de várias famílias, a explicação para a palavra Figmento; uma palavra que provém do latim figmentum e que a língua portuguesa não herdou - Portanto inventei-a eu! Ou foi um só um figmento da minha imaginação?
Em Inglês existe Figment com os significados abaixo, em português se existisse seria figmento. Ao contrário do que se julga, a língua inglesa apesar de económica é muito mais rica que o português. Tem cerca de 3 a 4 vezes mais palavras que o português (descontando conjugações verbais).


fig·ment [ fígmənt ] (plural fig·ments)
noun
purely imaginary thing: something produced by or only existing in somebody’s imaginationa figment of her imagination
[15th century. From Latin figmentum “formation, figure, creation,” from fingere “to form or shape.”]


Freesearch:
figment
noun
a figment of sb's imagination something which seems real but is not:
- Was it just a figment of my imagination or did I hear John's voice in the other room?

The American Heritage® Dictionary of the English Language: Fourth Edition:
figment
SYLLABICATION:
fig·ment
NOUN:
Something invented, made up, or fabricated: just a figment of the imagination.
ETYMOLOGY:
Middle English, from Latin figmentum, from fingere, to form.

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De Volta : ao frio



De volta das mini-férias que me souberam tão bem!

Estou a pôr a leitura em dia. .. Para compensar a falta de posts dos últimos dias.

Hum, o Blog não devia ter arquivado já os posts de Novembro? Parece que ainda aqui estão na página principal. Scratch , scratch.... ( Coçar a cabeça).

O figmento vai entrar hoje em obras de embelezamento. Finalmente tenho algum tempo para me dedicar a algum design gráfico. Pelo meio pode ser que descubra como armazenar os posts de Novembro.

A imagem acima prova que quase tudo se pode fazer actualmente usando um computador. Não há lá nada real, mas sente-se o frio.

12.03.2004

Descriminação sexual

semaforo imagem indisponivel

O fim da descriminação sexual na Alemanha:
Os semáforos da cidade de Zwickau passaram a ter aleatoriamente figuras femininas e masculinas.
Que descriminação para os cães e os gatos e todos os outros bichos que queiram atravessar a estrada!

Um Livro e uma Editora



A cavalo de ferro (ou será O cavalo de ferro?) surgiu há pouco tempo e já dá cartas no mercado português. É uma editora dedicada aos autores do norte e leste da Europa, mas também edita autores de outras paragens. Apostaram num grafismo excelente e numa qualidade de papel e encadernação também excelentes. São tão bonitos que dá vontade de os comprar todos!
Os vários livros deles que li tinham traduções irrepreensíveis e preços justos.

Dentre o que li destaco: Wladimir Kaminer – “Militaermusik
O autor é um russo de 34 anos que emigrou para Berlim. Militaermusik é sobre a sua vida na Rússia antes de emigrar. Corrosivo e hilariante, apresenta uma boa imagem do que se passou durante o desmembramento da união soviética escrito na 1ª pessoa.
Este livro é definitivamente muito bom para curar depressões. Foi talvez o melhor livro que li este ano. Um livro bom que ainda por cima nos faz rir.

Só espero que a cavalo de ferro traduza mais livros deste autor.

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12.02.2004

Música 2004: O Bom



Antecipando-me a todos os jornais e revistas vou já fazer a minha lista de final de ano.

Houve o bom:

- Magnetic fields - I - (Ao nível do costume).
- Bjork - Medulla - primeiro estranha-se, depois entranha-se. Parecia mais do mesmo mas depois de me terem dito que as percursões eram todas feitas com ... a boca, parei para ouvir melhor. Sim, o batuque electrónico não é electrónico, trata-se de um fulano com a voz. Amazing!

O bom e inesperado:

- New York City Blues - New york city blues again. Este nem deve ser de 2004 mas só me chegou às mãos este ano. Um fulano com 200 kg, careca e cheio de tatuagens com um nome como Poppa Chubby pode tocar bem blues? -Pode pois. Grande guitarrista!

E o muito bom:

- Vários - Worlds of possibility- Comemoração de 10 anos da Domino.
- The aluminium group - More Happiness-
- Devendra Banhart - Nino Rojo- Divinal. Volta sempre a Portugal!
- Sufjan Stevens- Seven Swans- Se não fosse um amigo não comprava isto, tem uma capa do mais horrível que há.
- Unicorns - Sea Ghost-

Foi assim o meu ano musical.


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Música 2004: O Vilão



As desilusões de 2004:
-The Streets,
-Tom Waits,
-Rufus Wainwright,
-Elliot Smith (Se não tivesse morrido talvez o album fosse melhor),
-Leonard Cohen.

Discos bons que eu ouvi mil vezes durante 2004 e que tinham aquelas melodias peganhentas que se anda a trautear todo o dia (Vilania!):

- Morrisey - You are the quarry (Morrisey de novo em grande forma);
- Franz Ferdinand - Franz Ferdinand ( A contribuir para a boa disposição matinal);


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Música 2004: O Mau


A música portuguesa: 2004 foi um ano de muita actividade nas edições portuguesas, mas foi muita parra e pouca uva. Do peganhento Gomo às letras acéfalas dos Mesa passando pelo chatérrimo Bullet/Balla e acabando nos inenarráveis Fonzie promoveu-se de tudo. Parece que no Hip-hop se produziram coisas razoáveis (Sam the Kid) mas eu não gosto de hip-hop...
Houve mais do mesmo por parte de: Mão-Morta, Clã, The Gift, Pluto, Terrakota, Jorge Palma...

Escaparam: A Naifa (pela criatividade), Os Sloppy Joe (por porem uma pessoa bem disposta de manhã com os seus 6 little monsters), O Sérgio Godinho (do Sérgio Godinho ouve-se qq coisa), O Rodrigo Leão com o Cinema, Legendary Tiger man, X-wife e mais uns quantos que eu não devo ter ouvido.



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A Invasão dos Girassóis

girassol imagem indisponivel

Antevê-se a invasão dos girassóis para breve...

"Investigadores da Universidade de Warwick, em Inglaterra, criaram o primeiro telemóvel cem por cento ecológico e biodegradável que se transforma numa flor depois de plantado na terra.
Esta invenção revolucionária permite, segundo um comunicado da universidade, resolver a questão da reciclagem dos telefones portáteis."Os telefones portáteis são, entre os acessórios electrónicos, aqueles que são substituídos mais rapidamente: a evolução rápida da tecnologia e dos gostos incita os consumidores a mudar constantemente o seu telefone", explicam os inventores.
A equipa da Universidade de Warkick trabalhou em colaboração com uma empresa britânica especializada em alta tecnologia, a Pvaxx Research, e com o fabricante norte-americano de telemóveis Motorola. O aparelho foi fabricado a partir de polímeros biodegradáveis que se transformam em pó quando são enterrados na terra, explica o comunicado.
Uma semente de flor foi também inserida no aparelho: "Graças a uma pequena janela, ela é visível do exterior, mas não irá germinar enquanto o utilizador não decidir reciclar o seu telemóvel", enterrando-o.
Após um longo trabalho de investigação, a equipa de Kerry Kirwan concluiu que a flor com mais possibilidades de brotar nestas condições é o girassol."
in Público on-line

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