Cenouras Protestantes
A cenoura essa raiz comestível que qualquer criançinha europeia identifica pela forte cor laranja, não é obrigatoriamente cor-de-laranja ou cor de cenoura como comummente se diz. Recentemente começaram a surgir em lojas de produtos Gourmet cenouras de outras cores, apresentadas como excitantes grandes novidades.
Na verdade sempre existiram cenouras de várias cores. As cenouras originais provinham do Afganistão e eram roxas, púrpura ou brancas. Para uma criança afgã as cenouras actuais continuam a ser arroxeadas. As variações de cor devem-se à existência ou ausência de determinados pigmentos, bastando fazer uma cultura selectiva para obter cenouras da cor desejada.
A cenoura cor-de-laranja deve a sua cor ao elevado teor em beta-caroteno, a roxa a antocianinas e a branca não tem qualquer caroteno. Na europa existe uma prima da cenoura, que em Portugal também se encontra, de cor amarelada, mais feiosa e com sabor mais forte, de sua graça cherovia. Em Inglaterra chama-se Parsnip e é popular cozinhada no forno.
A cenoura foi trazida para a Europa por volta do sec. IX, ainda com as cores originais roxo e branco. Só no séc. XVII começou a tornar-se popular a cenoura cor de laranja, que tinha um sabor mais suave. As cenouras laranja surgiram durante o sec. XVI, quando agricultores holandeses se deram ao trabalho de cultivar intensamente cenouras desta cor por razões patrioticas. Este apoio indirecto à casa de Orange, deve ter passado despercebido nos países católicos, sendo essa a razão pela qual ainda hoje nos bastiões católicos Portugal, Espanha e Itália se comem cenouras protestantes.
Não se sabe se Guilherme I e o seu exército as comiam para ficar mais fortes durante a guerra dos 80 anos ou para verem melhor à noite mas é um facto que a Holanda está muito melhor sem ser território espanhol. Imaginem a multiplicação de Júlios Iglésias, castanholas, Antónios Banderas, Revistas Hola e as Wadden transformadas em Ibizas! Podia até haver uma multiplicação de Saramagos senis e incoerentes.
links: museu da cenoura
Na verdade sempre existiram cenouras de várias cores. As cenouras originais provinham do Afganistão e eram roxas, púrpura ou brancas. Para uma criança afgã as cenouras actuais continuam a ser arroxeadas. As variações de cor devem-se à existência ou ausência de determinados pigmentos, bastando fazer uma cultura selectiva para obter cenouras da cor desejada.
A cenoura cor-de-laranja deve a sua cor ao elevado teor em beta-caroteno, a roxa a antocianinas e a branca não tem qualquer caroteno. Na europa existe uma prima da cenoura, que em Portugal também se encontra, de cor amarelada, mais feiosa e com sabor mais forte, de sua graça cherovia. Em Inglaterra chama-se Parsnip e é popular cozinhada no forno.
A cenoura foi trazida para a Europa por volta do sec. IX, ainda com as cores originais roxo e branco. Só no séc. XVII começou a tornar-se popular a cenoura cor de laranja, que tinha um sabor mais suave. As cenouras laranja surgiram durante o sec. XVI, quando agricultores holandeses se deram ao trabalho de cultivar intensamente cenouras desta cor por razões patrioticas. Este apoio indirecto à casa de Orange, deve ter passado despercebido nos países católicos, sendo essa a razão pela qual ainda hoje nos bastiões católicos Portugal, Espanha e Itália se comem cenouras protestantes.
Não se sabe se Guilherme I e o seu exército as comiam para ficar mais fortes durante a guerra dos 80 anos ou para verem melhor à noite mas é um facto que a Holanda está muito melhor sem ser território espanhol. Imaginem a multiplicação de Júlios Iglésias, castanholas, Antónios Banderas, Revistas Hola e as Wadden transformadas em Ibizas! Podia até haver uma multiplicação de Saramagos senis e incoerentes.
links: museu da cenoura
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post de A. R. Ray às
9:48 am
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