5.31.2006

Instalações "económicas"

Plastic Trade-off de Sylvia Eckermann- Visualização do mercado financeiro mundial sob a forma de iluminação em tubos plásticos. Dados em tempo real vindos de várias bolsas são utilizados para controlar o número de lâmpadas acesas.

CEO de Gerald Nestler- Uma instalação video que apresenta vários executivos Austríacos e Dinamarqueses de empresas mundiais de topo com a intenção de por a nú os CEOs como decisores centrais em grupos de interesse/influência a nível global. A abordagem é muito interessante, o autor limitou-se a montar 2 câmaras no gabinete dos CEOs e deixá-los frente a elas durante 20 a 40 minutos a falar, podendo eles fazer o que quisessem sem intervenção do artista, apenas indicando que no 1ª terço do filme tinham de falar sobre a sua infância e juventude, no 2º terço do filme teriam de fazer uma performance artística à sua escolha e no último terço finalmente responderiam a perguntas do autor sobre a sua actividade profissional e economia em geral. O video final não sofre qualquer montagem ou edição.



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Aquecimento Global

5.29.2006

Na melhor Nódoa cai o Pano

guy goma bbcguy goma bbc

Até os mais reputados media do mundo cometem gafes. A BBC, no seu canal BBC News 24, entrevistou em directo um Sr. que eles suponham ser um perito em internet e música online. Afinal não passava de um individuo que foi a uma entrevista de emprego à BBC.

O Sr. Guy Goma foi rapidamente arrastado de uma recepção para uma sala de maquiagem, puseram-lhe um microfone na lapela e ala para a frente das cameras, sem ter tempo de dizer ai nem ui. Até aí ele ainda achou que fazia parte da entrevista de emprego. Mas quando viu as cameras percebeu que algo tremendamente errado estava a acontecer. A cara dele no momento em que se dá conta que está em directo é impagável.

A pivot das noticias questionou-o sobre o Caso Apple Computer vs. Apple Corps e sobre downloads de música na Internet. O Sr. Goma que se estava a candidatar a um emprego de manutenção de bases de dados e que só fala inglês há 4 anos, não se descoseu e tentou alinhavar umas respostas coerentes com um forte sotaque francês.
Enquanto isso o verdadeiro perito, Guy Kewney, branco com barba e magro, continuava na recepção à espera e via num monitor um fulano gordo, completamente careca e preto com um sotaque francês a responder às perguntas da pivot e com o seu nome à frente. Kewney que edita um blog sobre tecnologia wireless pondera processar a BBC (suponho que por incompetência...embora me pareça que o sr. Kewney não tem sentido de humor nenhum se se queixar disto).

O Sr. Goma não conseguiu o emprego mas entretanto ficou famoso. Tem agora um site oficial e um agente especializado em gente famosa, Kizzi Nkwocha, a cuidar-lhe da vidinha. Entretanto já apareceu em vários programas televisivos e tem uma entrada na Wikipedia.

O filme da gafe circulava pelo YouTube e pode ser visto noutros sites (por exemplo no site oficial do Sr. Goma assinalado acima e seguindo os links na página da Wikipedia). Esta e outras gaffes da BBC vêem descritas no blog Biased BBC que contém vários casos hilariantes. Nós por cá ficamo-nos pelas gafes da Bába Guimarães!

5.26.2006

gerar música



A caixa de música de Whitney gera composições musicais e imagens com padrões geométricos a partir de algoritmos matemáticos. A music algorithms faz uma coisa semelhante.
A ideia é ter um programa de computador que gera música a partir de alguns parâmetros dados pelo utilizador. O algoritmo atribui as tonalidades, escalas, linha melódica e sentido ritmico à composição.

A composição de acordo com um estilo musical é feita recorrendo a cadeias de Markov. O programa analisa previamente várias músicas desse estilo e infere um conjunto de dados estatisticos dessa análise. Com essa informação o algoritmo sabe que notas ou conjuntos de notas surgem com maior probabilidade a seguir a uma dada sequência de notas para esse estilo musical. É assim que gera uma nova música.

A imagem acima prova que é possível compor música a partir de qualquer conjunto de variações periodicas numéricas usando um algoritmo.


referências:
- David Cope webpage- Experiments in music intelligence.
- D. Cummerow slideshow- Composing music from numbers.

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Domingo na Praia

Vários remédios santos para acabar de vez com as dunas e o litoral:

  • A Erosão que passou de um processo natural a um perigo numa década por culpa do aquecimento global. No litoral norte português a nortada e o nível e força das águas desgastam a linha de costa como nunca antes o fizeram. A largura do areal é cada vez mais pequena começando a colocar casas em perigo. A urbanização caótica ao longo da costa não ajuda nada. Continuam a licenciar-se mamarrachos, prédios e vivendas de arquitectura duvidosa mesmo em cima da praia. Fica o consolo de que estas belezas arquitectónicas mais década menos década serão levadas pelo mar. A água tudo lava!
    erosion
  • O Fuel da lavagem de tanques ao largo que ninguém fiscaliza, das motas de água que infernizam os tímpanos e das barcaças dos pescadores desportivos, que empastela a areia e carameliza nas solas dos pés, marca presença em todas as praias juntamente com uma quantidade de detritos variados. Plásticos , vidros, cordas, embalagens de todo o tipo vindas do mar ou largadas por gente porcina pululam pela areia e resistem à viagem para o aterro. As manchas pretas de alcatrão alastram dos pés para as sandálias e destas para as tolhas de onde nunca mais se desagarram.
    erosion
  • O Povo que piquenica levando a casa às costas e trotando alegre pelas dunas. De monovolume qual cigano da feira, carrega-se mesas, cadeiras, tacho e panelas, colchões e bolas, tendas e rádio pimba, a avó e o bóbi, sem esquecer o inenarrável garrafão. Fazer um piquenique é uma alegria, comida a feijoada e arrotada a vinhaça, os adultos fazem a sesta ao som estridente de um emigrante portuga qualquer com trejeitos de mãos e muitos Olympias cheios. Enquanto as crianças saltitam ledas pelas dunas fora pontapeando uma bola e limpando o ranho às flores que arrancam, mijando na pouca vegetação que resta e atirando invólucros de Bollycao e latas de Pepsi para o chão. Mulheres balofas abanam-se afogueadas com páginas rasgadas à revista Nova Gente que mais tarde esvoaçarão pelos arrabaldes em remoinhos coloridos.
    povo

Com todos estes males é natural que não se vejam muitas vezes exemplares como o da foto que se segue. E se é certo e sabido que para o povosolução ( é colocar minas na linha de costa), para os outros não há panaceia.

povo

5.25.2006

Maldição!





5.24.2006

Dante Divino: Inferno I



  Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva oscura
ché la diritta via era smarrita.
  Ahi quanto a dir qual era è cosa dura
esta selva selvaggia e aspra e forte
che nel pensier rinova la paura!
  Tant'è amara che poco è più morte;
ma per trattar del ben ch'i' vi trovai,
dirò de l'altre cose ch'i' v'ho scorte.
  Io non so ben ridir com'i' v'intrai,
tant'era pien di sonno a quel punto
che la verace via abbandonai.
  Ma poi ch'i' fui al piè d'un colle giunto,
là dove terminava quella valle
che m'avea di paura il cor compunto,
  guardai in alto, e vidi le sue spalle
vestite già de' raggi del pianeta
che mena dritto altrui per ogne calle.
  Allor fu la paura un poco queta
che nel lago del cor m'era durata
la notte ch'i' passai con tanta pieta.
  E come quei che con lena affannata
uscito fuor del pelago a la riva
si volge a l'acqua perigliosa e guata,
  così l'animo mio, ch'ancor fuggiva,
si volse a retro a rimirar lo passo
che non lasciò già mai persona viva.
  Poi ch'èi posato un poco il corpo lasso,
ripresi via per la piaggia diserta,
sì che 'l piè fermo sempre era 'l più basso.
  Ed ecco, quasi al cominciar de l'erta,
una lonza leggera e presta molto,
che di pel macolato era coverta;
  e non mi si partia dinanzi al volto,
anzi 'mpediva tanto il mio cammino,
ch'i' fui per ritornar più volte vòlto.
  Temp'era dal principio del mattino,
e 'l sol montava 'n sù con quelle stelle
ch'eran con lui quando l'amor divino
  mosse di prima quelle cose belle;
sì ch'a bene sperar m'era cagione
di quella fiera a la gaetta pelle
  l'ora del tempo e la dolce stagione;
ma non sì che paura non mi desse
la vista che m'apparve d'un leone.
  Questi parea che contra me venisse
con la test'alta e con rabbiosa fame,
sì che parea che l'aere ne tremesse.
  Ed una lupa, che di tutte brame
sembiava carca ne la sua magrezza,
e molte genti  già viver grame,
  questa mi porse tanto di gravezza
con la paura ch'uscia di sua vista,
ch'io perdei la speranza de l'altezza.
  E qual è quei che volontieri acquista,
e giugne 'l tempo che perder lo face,
che 'n tutt'i suoi pensier piange e s'attrista;
  tal mi fece la bestia sanza pace,
che, venendomi 'ncontro, a poco a poco
mi ripigneva là dove 'l sol tace.
  Mentre ch'i' rovinava in basso loco,
dinanzi a li occhi mi si fu offerto
chi per lungo silenzio parea fioco.
  Quando vidi costui nel gran diserto,
Miserere di me, gridai a lui,
qual che tu sii, od ombra od omo certo!.
  Rispuosemi: «Non omo, omo già fui,
e li parenti miei furon lombardi,
mantoani per patria ambedui.
  Nacqui sub Iulio, ancor che fosse tardi,
e vissi a Roma sotto 'l buono Augusto
nel tempo de li dèi falsi e bugiardi.
  Poeta fui, e cantai di quel giusto
figliuol d'Anchise che venne di Troia,
poi che 'l superbo Ilión fu combusto.
  Ma tu perché ritorni a tanta noia?
perché non sali il dilettoso monte
ch'è principio e cagion di tutta gioia?».
  «Or se' tu quel Virgilio e quella fonte
che spandi di parlarlargo fiume?»,
rispuos'io lui con vergognosa fronte.
  «O de li altri poeti onore e lume
vagliami 'l lungo studio e 'l grande amore
che m'ha fatto cercar lo tuo volume.
  Tu se' lo mio maestro e 'l mio autore;
tu se' solo colui da cu' io tolsi
lo bello stilo che m'ha fatto onore.
  Vedi la bestia per cu' io mi volsi:
aiutami da lei, famoso saggio,
ch'ella mi fa tremar le vene e i polsi».
  «A te convien tenere altro viaggio»,
rispuose poi che lagrimar mi vide,
«se vuo' campar d'esto loco selvaggio:
  ché questa bestia, per la qual tu gride,
non lascia altrui passar per la sua via,
ma tanto lo 'mpedisce che l'uccide;
  e ha natura sì malvagia e ria,
che mai non empie la bramosa voglia,
e dopo 'l pasto ha più fame che pria.
  Molti son li animali a cui s'ammoglia,
e più saranno ancora, infin che 'l veltro
verrà, che la farà morir con doglia.
  Questi non ciberà terra né peltro,
ma sapienza, amore e virtute,
e sua nazion sarà tra feltro e feltro.
  Di quella umile Italia fia salute
per cui morì la vergine Cammilla,
Eurialo e Turno e Niso di ferute.
  Questi la caccerà per ogne villa,
fin che l'avrà rimessa ne lo 'nferno,
onde 'nvidia prima dipartilla.
  Ond'io per lo tuo me' penso e discerno
che tu mi segui, e io sarò tua guida,
e trarrotti di qui per loco etterno,
  ove udirai le disperate strida,
vedrai li antichi spiriti dolenti,
ch'a la seconda morte ciascun grida;
  e vederai color che son contenti
nel foco, perché speran di venire
quando che sia a le beate genti.
  A le quai poi se tu vorrai salire,
anima fia a ciò più di me degna:
con lei ti lascerò nel mio partire;
  ché quello imperador che là sù regna,
perch'i' fu' ribellante a la sua legge,
non vuol che 'n sua città per me si vegna.
  In tutte parti impera e quivi regge;
quivi è la sua città e l'alto seggio:
oh felice colui cu' ivi elegge!».
  E io a lui: «Poeta, io ti richeggio
per quello Dio che tu non conoscesti,
acciò ch'io fugga questo male e peggio,
  che tu mi meni là dov'or dicesti,
sì ch'io veggia la porta di san Pietro
e color cui tu fai cotanto mesti».
  Allor si mosse, e io li tenni dietro.
 
 





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5.23.2006

Japão Profundo





O comércio é outro, mas também inclui produtos biológicos !
Festival da Fertilidade, um sucesso no Japão sobretudo entre as mulheres que desejam engravidar. A crença popular e a devoção japonesas pelas estatuetas em forma de falo não tem limites.

Cada sociedade com a sua tara!

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Portugal Profundo




Comércio local de produtos biológicos, directamente do produtor a preços "discount" com atendimento personalizado em regime take-away. Em qualquer estrada nacional perto de si.

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5.22.2006

Eutrofização



A eutrofização é um problema de poluição das águas grave. Ocorre quando uma massa de água recebe um excesso de nutrientes, usualmente azoto ou fósforo, em grandes quantidades. Este excesso vai potenciar um crescimento desmedido de certos tipos de algas- o chamado Bloom- e desequilibrar o ecossistema. As consequências deste crescimento desregrado de algas são várias:

Alterações nas espécies do ecossistema, diminuição da biodiversidade, efeitos tóxicos, aumento de biomassa de fitoplâncton, consumo do oxigénio dissolvido na água tendo como consequência a morte dos animais que dele necessitam para respirar (e.g. peixes), água túrbida, cheiro e odores desagradáveis.

As causas da eutrofização são o uso intensivo de fertilizantes que adicionam nutrientes aos solos e são arrastados para cursos de água e os efluentes líquidos que são despejados em massas de água.

As fotos acima foram tiradas recentemente na Holanda e mostram um lago eutrofizado devido a excesso de adubos usados na agricultura nos terrenos em volta.

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5.19.2006

Amazon: Industrial e Científica



A Amazon decide expandir a sua área de negócio e apresenta (ainda em versão beta) a secção de vendas de material técnico. Peças metálicas, plásticas e cerâmicas. Uma olhadela ao catálogo permite ver que está bem recheado.

Leuckart

marine invertebratesmarine invertebrates

Rudolf Leuckart (1822-1898), um zoólogo do século XIX é considerado o pai da parasitologia. Este alemão interessou-se desde jovem por insectos.

O seu trabalho mais importante centrou-se em parasitas de vertebrados. Tendo ficado célebre por descrever o ciclo de vida de parasitas típicos em porcos (ténias). Os seus resultados científicos tiveram como consequência a obrigatoriedade de inspecções sanitárias à carne comercializada na Alemanha.
Leuckart tornou-se professor na Univ. de Leipzig sendo reputado pela sua qualidade académica e teve como alunos cerca de uma dezena de futuros grandes zoólogos.
No inicio da sua carreira dedicou-se ao estudo da morfologia de invertebrados marinhos, tendo dado um novo impulso à taxonomia e estabelecendo classificações que perduraram até hoje. Acima reproduzem-se ilustrações feitas pelo próprio, que estão agora expostas online no marine biology laboratory.

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5.17.2006

Bala Humana


A bala humana é comum em circos desde o século XIX. Consiste em enfiar uma pessoa num canhão e dispará-lo de seguida. As velocidades máximas atingidas pela pessoa são de 150 Km/h e as acelerações podem chegar aos 12 G. Escusado será dizer que mais de metade destes artistas morria cedo. Normalmente por falta de pontaria. Caiam ao lado da rede. Este era um espectáculo que juntamente com linchamentos e mortes na cadeira eléctrica entusiasmavam o perverso público e faziam vender pipocas.

A familia Zacchini dedicou-se por inteiro a este métier. Ao longo dos tempos 35 membros da familia foram balas humanas. O último a ser lançado foi Hugo em 1991. Apesar de actualmente já não serem espectáculos comuns ainda existem performances de balas humanas. Em 2002 houve uma num festival na Flórida.

Este filme de 1974 mostra uma bala humana britânica a falhar o alvo.

Entretanto mentes brilhantes na Defesa Norte-Americana decidem patentear um sistema de bala humana para lançar policias e militares rapidamente para o topo de edificios altos. O pedido de patente pode ser lido aqui e data de Abril passado. Os americanos só tem ideias brilhantes...


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5.15.2006

Spring Cleaning e Nacionalismo



Iniciei a limpeza anual lá de casa. Entre pilhas de papelada suficientes para encher um reciclão de bairro e estantes vergadas pelo peso dou de caras com um alfinete de gravata com um símbolo monárquico.
Foi comprado há uns anos, numa espécie de impulso nacionalista-saudosista durante um longo passeio pelos bairros tradicionais de Alfama e Castelo. O casario de cores garridas e as vielas estreitas cheias de gatos vadios com velhotas à janela a ouvir faduchos na rádio; o cheiro a cozinhados que exalava das janelas, os velhotes sentados na soleira a apanhar sol e a ver a vista sobre o Tejo, deram-me de repente um ódio pela profusão de carros estacionados por toda a parte, pelos condomínios fechados em pleno bairro histórico onde se entra ao volante do BM com uma cigarrilha ao canto da boca e um bigode latino-viril, pelas tags a ajavardar as fachadas e pelas hordas de 20-somethings com roupa alternativa e penteados pindéricos que se bamboleavam por ali. Entrei numa loja decrépita onde um homem semi-senil se sentava ao balcão à espera que acontecesse algo ou que a artrite o levasse de vez. Entre bric-a-brac diverso, uma dezena de alfinetes de gravata refulgentes, chamavam a atenção. Comprei um com uma coroa e umas quinas. Aqui jaz entre um molho de papeis desconexos e umas encadernações de argolas.

Esvazio uma gaveta que desconfio tem um conteúdo que será 100% para o lixo. Salta um molho de cartas abraçadas por um baraço. São de várias pessoas diferentes e de épocas diferentes. São todas pessoais. Guardo-as por razões sentimentais. Abro uma ... É do Jerry, deseja-me Bom Natal, que vai a caminho da Austrália e apanharam uma tempestade. Que no próximo Março estará de volta a Lisboa e que podemos ir beber uns copos. Virá concerteza com as suas inseparáveis socas de madeira, que calça sempre esteja na Polinésia ou em Manhatan. É o seu tributo à Holanda, a sua terra natal. É o seu nacionalismo pessoal.

Mas estes parecem ser tipos de nacionalismo em decadência. Na Europa recrudescem outros tipos de nacionalismo menos saudáveis. Nesta semana um adolescente belga de 18 anos munido de uma arma de 9 mm (legal na Bélgica) disparou num jardim público contra uma turca que lia um livro, de seguida dirigiu-se a uma artéria comercial cheia de gente onde matou a tiro uma mulher negra e a sua filha de 2 anos. Em pleno dia e no centro de uma grande cidade. O jovem é filho de um dirigente do partido de extrema direita belga.

Em Portugal meia dúzia de gatos pingados envergando suásticas e cartazes racistas dá-se ao trabalho de se deslocar a uma freguesia remota do país para instigar ódio contra o líder político local e contra uma vintena de emigrantes brasileiros a quem foram oferecidas condições de trabalho e residência na freguesia para combater a despovoação.

Os partidos de extrema direita europeus são actualmente a versão ocidental da madrassa. Fazem lavagens ao cérebro a mentes simples num ápice. É o que vou fazer agora, uma lavagem .... às gavetas vazias para ver se me esqueço que estas coisas existem.

--------------------------------------------------------------The End------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------