Para Férias

O Figmento volta em Setembro. Boas férias!

Neurológico

Diga rapidamente e em voz alta o nome das cores com que estão escritas as seguintes palavras:

há um certo conflito de interesses entre os dois hemisférios do cérebro....

Desperate Housewifes

O genérico da série Desperate Housewifes tem posto muita gente a questionar-se sobre as obras de arte que lhe servem de base. Há mesmo gente que já está desperate! E quais são?

São:

• Adão e Eva de Lucas Cranach, o velho (o mestre da reforma protestante). Galeria Uffizi, Florença.
  
• Murais egípcios de autor desconhecido. Não sei em que museu se encontram nem se são reais.
  
• O retrato de casamento dos Arnolfini de Jan van Eyck. National Gallery, Londres. A mulher não está grávida. Parece que era a moda do Séc. XV!
• Gótico Americano de Grant Wood. Instituto de Arte de Chicago.
• Poster da 2ª grande Guerra intitulado "I am Proud". Autor que desconheço. Não sei se há cópias expostas. Aparece em livros. É a cena da Sra. com boiões de comida nos braços.
  
• Lata de Sopa Campbells de Andy Warhol. Apenas uma lata ao estilo das pintadas por Warhol surge. Não aparece realmente nenhum dos quadros dele que eu reconheça. A lata nem sequer diz Campbells.
• Mulher que dá um soco no homem no final. Autoria de Rob Dale provavelmente construído com base em "talk of the town" e "romantic couple". Não é do Roy Lichtenstein. Não sei onde nem se estão expostos.
• Confesso a minha ignorância em relação às "canned sardines" que aparecem lá pelo meio. Mas gostava de saber donde vêm.
  

O genérico foi feito pela empresa yU+co cujo website não tem nada de nada. Da yU+co só ficamos a saber que tem gente criativa e que sabe muito de arte. Mas um player com o dito genérico está disponível neste link. O fio condutor é a forma como as mulheres se comportam na relação marital ao longo dos tempos.

Bombas Relógio

A cadeia ABC news mostrou a sua falta de ética e de respeito pelos afectados pelos atentados de Londres ao publicar fotografias das carruagens que explodiram. Sangue e objectos pessoais misturam-se com legendas pouco informativas. Nem os tablóides britânicos desceram tão baixo. A fuga de informação partiu dos serviços secretos norte-americanos, os tais que já não são o que eram. Uma vergonha!
De entre as fotografias difundidas pela ABC, há várias que mostram detonadores, rastilhos e bombas. Talvez para inspirar mais fanáticos....

Pelo aspecto dos engenhos fiquei a saber que são completamente artesanais. Não são engenhos militares como tinha sido avançado em alguns media. Trata-se de garrafas e frascos com um pó branco que estão ligados a um rastilho, sendo que algumas têm a superfície coberta de material perfurante -pregos- para aumentar o efeito letal.
Os engenhos estão muito longe das bombas altamente profissionais feitas pelo IRA ou pela ETA. Essa é uma das razões pelas quais morreu tão pouca gente nestes atentados, a outra é a quase impossibilidade de abandonar qualquer objecto com uma dimensão suficiente para conter explosivos num local público em Londres. Londres dá verdadeiro sentido à frase "Big Brother is watching you".

Na verdade bastam conhecimentos muito rudimentares para fazer bombas daquele tipo. Usando nitrato de amónio (um fertilizante que se vende livremente no mercado) como oxidante e outros ingredientes que não mencionarei mas que também são de venda livre, tem-se uma bomba em 3 tempos. Foi o método usado no atentado de Oklahoma nos EUA.
E se os candidatos a terroristas terão certamente dificuldades em arranjar TNT ou ácido pícrico em grande quantidade, têm disponíveis uma série de outros produtos que também se vendem livremente em qualquer país e que permitem fazer bombas mortíferas: Uma série de oxidantes- peróxidos, nitratos e percloratos- e particulados de alumínio e de magnésio encontram-se à venda sem dificuldade. Verifico também que existem livros à venda e sites na internet com informação para preparar bombas.

Felizmente os candidatos a terroristas ainda não descobriram Portugal, esse paraíso onde barracões no meio do mato, pomposamente chamadas de fábricas de artigos pirotécnicos, armazenam toneladas de material pronto a usar, sem qualquer segurança anti-roubo. No norte do país, onde os nativos parecem ter uma especial predilecção por foguetório, há fabriquetas às dezenas.

Afadigam-se os estados em fazer leis anti-terrorismo que permitem deter pessoas durante 3 meses sem culpa formada mas não percebo porque é que não existe legislação que dificulte a aquisição de matéria prima para fabricar explosivos, que impeça divulgação de informação sobre o seu fabrico e que dificulte o seu roubo. É só uma questão de tempo até haver outro atentado....

Local Trends

Depois de ler este post no OCeuSobreLisboa lembrei-me de um poeirento volume que há tempos atirei para cima de uma das estantes do gabinete. Era mais uma daquelas coisas que a comunidade europeia me envia com frequência sem eu saber porquê. Continha estatisticas que não me interessavam nada - Housing Statistics in EU 2003.

Sacudida a poeira, revelou-se uma leitura interessante. Particularmente interessante é a figura abaixo, que vinha acompanhada de uma tabela com os dados:

Olhando para ela fiquei a saber que em Portugal quase 50% da população vive em casas/apartamentos novos ou quase novos. Metade das habitações portuguesas são de construção pós-1980. Mais ainda, de acordo com os dados anexos à figura a maior parte foi construida após 1995. E só 6% das habitações portuguesas data de antes de 1919, contra 20% em França e 15% na Alemanha. Considerando que estes 2 países tiveram uma boa parte das suas cidades destruídas durante as 2 grandes guerras e que Portugal não, é obra!

Folheio o resto do documento à procura de uma explicação:
GDP português- dos mais baixos da UE. Portanto não compramos casas novas porque somos ricos.
Crescimento populacional e população jovem em idade de comprar casa- Não difere muito dos restantes países. Só a Irlanda tem uma % de jovens elevadíssima.
Imigração- Não é relevante.
Condições de habitabilidade do parque imobiliário- iguais às dos outros países. Portanto também não compramos casas porque a anterior estava a cair aos bocados ou não tinha WC.
Nº de pessoas a viver em cada casa- Nada que se compare aos paises nórdicos onde as pessoas vivem sózinhas. Donde também não é por querermos sair da casa da familia que compramos casa.
Número de casas disponíveis/1000 Habitantes- acima da média europeia. Também não é porque termos escassez de casas....

Finalmente surgem alguns dados que fazem luz sobre a minha dúvida:

Casas Vazias em Portugal 10,8% do total de casas em Portugal.
Formulo também a hipótese de as casas em Portugal serem uma forma de investimento barato. Hipótese que não consigo provar: As estatisticas referentes ao "price index" omitem os resultados para Portugal. Assim fico sem saber se em média e ponderando o custo de vida sai mais caro ou mais barato aos portugueses comprar uma casa que aos nossos vizinhos europeus. Acabo por encontrar uma tabela com uma medida de endividamento: Mortgage debt/GDP . Quanto maior fôr este valor mais peso terá a divida contraída para comprar casa no orçamento doméstico. O valor 50 mostra que em Portugal custa mais a pagar uma casa que na generalidade dos países da UE. E que essa dificuldade aumentou de 1996 para 2002 (valor 28 na coluna central que mostra a variação Mortgage debt/GDP nesse periodo).

Noutra tabela fico a saber que o período dos empréstimos é em média de 15-25 anos para a generalidade dos países europeus, mas que em Portugal é de 25-30 anos. Lá se vai a minha hipótese: Em Portugal a habitação não é um investimento barato!

Concluo que pura e simplesmente o Português gosta de comprar casas não porque necessite nem porque tenha dinheiro a mais mas porque o deseja! E parece ser um desejo muito forte....

Global Trends

Não é só em Portugal que existe uma inflação nas notas dos alunos. As universidades americanas padecem do mesmo mal. Por lá quem inflacciona mais as notas são as instituições privadas. Mas mesmo as Universidades de topo não ficam de fora. Um estudo que está online mostra isso e muito mais. Conclui que a inflação das notas não é consequência de uma melhoria da qualidade dos estudantes, e avança a teoria não comprovada que a inflação é devida ao facto de os alunos esperarem uma boa recompensa em troca do esforço económico que fazem para tirar um curso. Por cá nunca vi nenhum estudo sobre este assunto mas da minha experiência pessoal posso afirmar que há inflação de notas. As figuras foram tiradas desse estudo.

Orgia Molecular

Emprego Científico Julho

Este post destina-se a pagar uma promessa feita a alguns blogistas do ContaNatura. Seguem-se 2 anúncios de emprego qualificado e "estável" em Portugal:

emprego 1 : Investigador Principal em antropologia da saúde
Instituição: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Local de trabalho: Faculdade de Medicina Lx
prazo candidatura: 4/8/2005
como concorrer: Os requerimentos deverão ser acompanhados dos seguintes documentos:

- Curriculum vitae e relatório das actividades desenvolvida.

-Fotocópia de documentos autênticos ou autenticados, comprovativos das habilitações académicas e profissionais;

- Exemplares ou cópias de todas as publicações de que o candidato é autor ou co-autor referidas no curriculum vitae ou no relatório das actividades;

- Os candidatos pertencentes à Universidade de Lisboa ficam dispensados da apresentação dos documentos que alegarem constar e que constem do seu processo individual.

As candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento dirigido ao presidente do júri, vice-reitor da Universidade de Lisboa, entregue pessoalmente ou enviado pelo correio, sob registo com aviso de recepção, no prazo de abertura do concurso.

Contacto: Universidade de Lisboa - Reitoria, Alameda da Universidade, Cid. Universitária
1649-004 Lisboa
Telefone: +351 217 967 624, Fax: +351 217 933 624
E-mail: reitoria@reitoria.ul.pt, http://www.ul.pt

emprego 2 : concurso externo para recrutamento de um investigador auxiliar da carreira de investigação científica do quadro de pessoal do INSA (Instituto Nacional de Saúde dr. Ricardo Jorge), na área científica de doenças infecciosas.
consultar :D.R. - Aviso n.º 6597/2005(2.ª série)
prazo candidatura: 8/8/2005

Ranking de Universidades

Um mal-amanhado artigo publicado no jornal Público de ontem dá conta da existência de um estudo recente que faz um ranking de universidades. A peça jornalistica, se assim lhe posso chamar, não diz de que estudo se trata e o seu autor é apenas apresentado como um ex-reitor como se esse facto tornasse alguém habilitado para fazer rankings (o nome Sousa Lobo só surge lá para o meio da notícia).
O artigo não explica quais os critérios usados para fazer o ranking, nem nos elucida sobre locais onde possamos comprar ou consultar o estudo.
A universidade do Minho é apresentada como a universidade de ....Braga! E fala-se em docentes "de carreira", seja lá o que isso for.
O artigo continua no mesmo tom comparando o sistema universitário português com o norte-americano- é como comparar alhos com bugalhos!

Mais um exemplo do bom jornalismo que se practica actualmente em Portugal.

Perguntei a várias pessoas se sabiam que estudo era este. Ninguém sabe. Conclusão é uma espécie de estudo fantasma que chegou para assombrar os meios académicos. A altura em que vem não podia ser melhor: Estamos na fase de candidatura dos alunos ao ensino superior. O que levanta a suspeita de poder ser um estudo patrocinado por algumas instituições funcionando como propaganda encapotada. Os media em Portugal estão cada vez mais abjectos...

Quanto ao estudo propriamente dito, do pouco que se diz no artigo também parece comparar alhos com bugalhos:

• Desde logo ao comparar diferentes universidades como um todo em vez de fazer comparações departamento a departamento, compara universidades que leccionam uma série de cursos na área de ciências sociais e humanidades com outras que quase só leccionam engenharias e ciências exactas. Ora as ciências sociais e humanidades tradicionalmente publicam poucos artigos cientificos ao contrário das ciências e das engenharias. Assim não surpreende que Aveiro ganhe: A U. Aveiro lecciona apenas 4 cursos de linguas contra 20 e tal cursos de engenharia e ciências exactas. Se olharmos para a Universidade Nova de Lisboa por exemplo, o panorama é outro: lecciona 18 cursos de ciências sociais, mais direito e economia contra apenas 16 cursos de ciências e tecnologia. E se olharmos para a Universidade Técnica de Lisboa será que a faculdade de arquitectura (FA) e a faculdade de motricidade humana (FMH) publicam/devem publicar muitos artigos científicos? Não me parece que seja essa a sua função primordial.
• O estudo compara apenas "docentes de carreira". Suponho que isto signifique que os assistentes e os convidados não contam? Porquê esta opção? (não sei se isto é significativo para distorcer os resultados).
• O estudo contabiliza artigos cientificos internacionais dizem eles. Mas que artigos? Não referem o factor de impacto das publicações contabilizadas nem sabemos se o número de citações dos artigos foi um critério. É que não é o mesmo publicar numa boa revista ou numa revista qualquer, nem é o mesmo publicar um artigo que ninguém cita ou um que se torna referência numa área cientifica e é muito citado. A quantidade e a qualidade não são sinónimos.

Mesmo sem ler este estudo e sem saber mais sobre a metodologia não exito desde já em classificá-lo como mais um caso de estatística patética!

Contexto

Um teste feito por psicólogos que investigam processos cerebrais mostra que o contexto não é desprezável para o cérebro humano. O mesmo teste, ou melhor um teste cujo processo de raciocínio para se chegar à solução é igual, mas apresentado num contexto diferente origina uma percentagem de respostas certas completamente diferente em cada caso (o teste foi realizado pelos mesmos indivíduos). No primeiro caso temos resultados desastrosos, no segundo caso os resultados são bons. Vejamos em consistem:

Primeiro teste: você recebe 4 cartas. Cada carta tem um número num lado e uma letra no outro. Indique apenas a carta ou as cartas que precisa de virar ao contrário para ver se alguma das cartas viola a seguinte regra: Se uma carta tem um D num dos lados, ela tem um 3 no outro lado.

Segundo teste: você é segurança num bar. Você tem de fazer cumprir a seguinte regra: Se uma pessoa estiver a beber cerveja, ela tem de ter 21 anos. As quatro cartas abaixo representam cada uma um cliente do bar. Um lado mostra a idade do cliente e o outro o que ele está a beber. Escolha apenas as cartas que precisa de virar para ter a certeza que ninguém está a violar a regra.

Apenas 25% das pessoas acerta no primeiro teste, enquanto no segundo teste acertam em média 65% dos individuos. Trata-se de testes que envolvem o mesmo raciocinio lógico. Se A então B, mas quando postos num contexto puramente abstracto dão origem a uma taxa de falhanços muito maior que se estiverem num contexto de "vida real".

As respostas correctas ao teste acima estão nos comments do post.

link para mais testes deste tipo
O teste de Wason explicado
História e explicações sobre o teste de Wason

Este post foi construído com base num post de Karl Zimmer no blog the Loom escrito em maio último.

Fraternidades e Irmandades

Quando se aterra num campus universitário norte-americano pelo meio de várias coisas estranhas deparamo-nos com as intrigantes Fraternidades.
As fraternities e as sororities são organizações estudantis, respectivamente para homens e mulheres, comuns em universidades norte-americanas. Salvo raras excepções o seu nome é formado por 2 ou 3 letras do alfabeto grego. O objectivo primordial destas instituições era estabelecer uma comunidade de estudantes que se auto-ajudavam nos estudos e em actividades em prol do bem comum e promover capacidades de liderança entre os membros.

Os membros de uma fraternity partilham vários rituais secretos alguns com laivos de cerimónia maçonica e vivem juntos na mesma casa que se encontra dentro do campus universitário. As "houses" estão identificadas com o nome da fraternity na fachada. Não têm qualquer semelhanças com as portuguesas "repúblicas" coimbrãs. Frequentemente são mansões opulentas e luxuosas que para além de albergarem os membros servem para vários eventos sociais e culturais.

Na foto acima tirada num verão quentíssimo temos a house da Gamma Phi Beta na Universidade da Georgia. Uma sorority fundada em 1874 com uma particularidade especial, cunhou o termo sorority. Foi fundada com base em princípios feministas e progressistas. Dentre os seus alumni contam-se vários prémios Pulitzer e uma astronauta da NASA.

Os membros das fraternities são criteriosamente seleccionados. Têm de representar uma mais valia: Ter dinheiro, Ser um estudante com grandes capacidades ou provir de uma familia influente e com pergaminhos. Os Alumni contribuem frequentemente com grandes somas em dinheiro para a sua antiga fraternity o que permite manter o estilo de vida dos membros.
Algumas fraternities são especificas, aceitando apenas como membros pessoas de uma mesma etnia, religião ou curso - Os membros são asiáticos (pi alfa fi), Os membros são homosexuais (delta lambda fi), os membros são judeus (alfa epsilon pi), Os membros são estudantes de engenharia (fi sigma ro).

Viagens : Eslovénia II

A foto acima foi tirada na nascente do Soca River nos Alpes Julianos na Eslovénia. A foto não foi manipulada, a cor da água é mesmo a original. Infelizmente, não tenho aqui à mão uma série de outras fotografias que mostram o rio mais para jusante. É de uma beleza singular e a sua cor é um turquesa violento.

Esta cor é causada por aquilo que se chama o Karst. O nome Karst tem aliás origem Eslovena/Croata. O Karst é nada mais nada menos que um tipo de terreno que existe em locais ricos em pedra calcária. Este tipo de pedra é facilmente dissolvida pela água de rios e aquíferos, dando origem a grandes sistemas de grutas ou surpresas como água que jorra a 50 m de altura de um paredão rochoso. Também são frequentes formações cálcareas interessantes (mais interessantes que simples estalactites e estalagmites) quando há redeposição de sólidos. Gosto particularmente das formações helicoidais. A Eslovénia tem as maiores grutas da Europa, em Postojna, que contém Proteus anguinus autênticos.

A água do Soca é levemente ácida devido ao ácido carbónico que contém. Materiais húmicos e fúlvicos (os que dão a cor acastanhada ou avermelhada à agua) que são comuns nos nossos rios estão quase ausentes das suas águas. O leito do rio contém muito poucos materiais terrosos. É practicamente só calhaus. Isso torna-o num rio com um aspecto paradísiaco ideal para nadar, pescar (contém uma variedade de truta muito afamada- A marmoreada) e fazer rafting. Nas margens cultiva-se vinha com bons resultados finais comprovados por moi même e para quem se quiser arriscar a região é muito boa para practicar parapente!

Link para Post anterior sobre a Eslovénia
página com informação turistica interessante

Monthly Music - Jazz

Está disponível neste post até sair da página principal do blog. Segunda metade do album:

Cannonball Adderley - Somethin' Else ( com Miles Davis)

Vienna

Na fotografia acima, que tirei nos anos 90 e que NÃO é uma montagem, Vienna como eu a vejo. Com várias camadas de matiz, textura e complexidade diferentes, tal como os vienenses.

Na placa em primeiro plano, uma homenagem a Freud:

PSI A

Die Stimme der Vernunft ist Leise (A voz da Razão é um Murmúrio)

Assenta como uma luva!

Isto é Bom, Muito Bom!

O Internet archive tem disponível para download vários filmes históricos que já não estão protegidos por direitos de autor, de borla!


Recomendo vivamente os seguintes:

O hilariante Plan 9 from outer space
O fabuloso Nosferatu
e o fantástico Gabinete do dr. Caligari de que já aqui falei.

Também tem montes de filmes que são provavelmente lixo....sejam criteriosos na escolha!

Kudzu

De como as soluções por vezes são um problema ou traduzido em sabedoria popular "mais vale prevenir que remediar". Há umas décadas atrás o problema da desertificação no sul dos EUA foi resolvido tirando da cartola uma solução brilhante: Importou-se da Ásia um bonita plantinha ornamental que tinha a particularidade de conseguir sobreviver quase sem água e em qualquer tipo de solo: o Kudzu. O Kudzu ou Kudzu vine não precisava de cuidados e crescia bastante bem protegendo o solo.
Solução brilhante!
O Kudzu rapidamente demonstrou porque não é uma planta autóctone Norte-Americana e porque não o deviam ter plantado por lá. Tornou-se uma praga impossível de combater. É uma trepadeira que cresce a olhos vistos em qualquer terreno, mata todas as outras plantas e árvores que apanha pelo caminho e os seus caules tornam-se grossos troncos em pouco tempo. Se a cortam ou a arrancam torna a crescer passado algum tempo se não arrancarem todas as raízes. A maior parte dos herbicidas não funciona. No inverno parece um emaranhado de lianas mortas e secas, mas na primavera o que parecia morto volta à carga cobrindo-se de folhas verdes.

Ainda não percebi como é que na terra da oportunidades ainda ninguém inventou nenhum produto feito à base de Kudzu que se venda por balúrdios...

Em baixo uma foto de kudzu que tirei num estado sulista. Para se ter uma ideia da escala, o Kudzu à direita está a cobrir várias árvores com a altura de um camião TIR.

Ps: se chegou até este link à procura de algo para fazer detecção de hardware em Linux, você estaria melhor aqui.

Violently Happy

Hoje o que me apetecia pôr a tocar era mesmo o "Violently Happy" da Bjork mas não o tenho aqui. É como me sinto...
O meu trabalho arduo dos últimos tempos deu hoje frutos repentinamente enchendo-me de alegria. Estou esfusiante!
Mas é uma alegria contida, ainda falta aos frutos amadurecerem. Desejem-me sorte.

Guerra

Bem escondida no meio da vegetação de James Island em Charleston, no estado da Carolina do sul, nos Estados Unidos pode encontrar-se esta placa. Não resisti e imortalizei a placa numa foto.

Foi daqui que partiu o primeiro tiro da guerra civil em 1861. Só os americanos é que colocam estátuas para assinalar momentos históricos que seria melhor esquecer. Enfim, esta até parece uma lápide.

Hibernador de blogs

Resmas de trabalho tem de ser feitas antes de eu partir de férias. Isto significa que este blog vai ter muito poucas entradas verdadeiramente interessantes até ao final do mês e depois do final do mês vai estar em férias ..... As minhas desculpas e a promessa de voltar em força em Setembro.

Para já fiquemos com algo interessante no post acima!

Lost in Translation

Falo doutro filme. O dos tradutores que perdem coisas pelo caminho. Provavelmente neurónios...

O semanário Expresso online mima-me com o seguinte texto no corpo de uma notícia sobre os bombistas londrinos: "a pista de um universitário egípcio, mestre de conferências em química, na Universidade de Leeds..." (sic). Tradução manhosa.... mas enfim as publicações online tem a vantagem de nem para forrar o caixote do lixo servirem ( para os mais novos explico que em tempos idos quando o saco de plástico não era um artigo doméstico comum o caixote do lixo era forrado com folhas de jornal. Exigia uma certa mestria).

E como uma desgraça nunca vem só, passando os olhos por uma publicação impressa que aqui tenho salta um inevitável "eventualmente" num contexto que tresanda a "eventually". Nos dias que correm nada escapa a estes tradutores de pacotilha. Sem falar dos rótulos no supermercado ou dos manuais que vêm a acompanhar equipamento informático escritos num poético brasileiguês ou num ibérico portunhol, noto que mesmo tradutores profissionais e livros com revisão têm as suas nódoazitas lá pelo meio. Há tempos ao ler uma tradução de um livro do Simon Singh ("O Livro dos Códigos") num trecho em que se falava de estratégia militar e movimento de tropas encontro "manobras de diversão" como tradução de "divert troops". Fiquei de olhos em bico!

Verifico que qualquer lombada que escancare traz impressa a ignorância dos tradutores em relação às chamadas false friends (cognatos) e à sua própria língua. Lá está um actualmente por um actually; um antecipar por um antecipate; um alemão por um dutch; massivo por massive; noticiar por notice; Ponto zero por ground zero; o hilariante antena por anthem; Data passa a data; Hazard é um azar; Exquisite é esquisito; Parents são parentes... E desde que passámos a ter pescado em vez de peixe nem me apetece falar do francês nem do espanhol.

Um dia acordei para ter um pesadelo: A caminho do trabalho esperava-me um outdoor que anunciava em grandes parangonas um carro com a frase: "PENSAR À FRENTE". À frente de quê? ou de quem? porque não pensar acima ou ao lado? "To Think Ahead"...

Nada disto chega aos calcanhares de um livro que um amigo meu comprou há uns 10 anos atrás. Era uma tradução "brasileira" de um livro sobre uma linguagem de programação (não me lembro qual). Toda a tradução era horrível e feita por alguém que não tinha conhecimentos técnicos.
O tradutor aprimorou-se: Nos exemplos e exercícios de programação ....traduziu a linguagem de programação!
GoTo era ir para; do era fazer; If passou a Se; e o nome das funções matemáticas também estava em português.

Resta-me o consolo de saber que esta interpenetração de línguas significa que daqui a umas décadas estaremos todos a falar uma espécie de esperanto. Imaginem o dinheiro que a UE vai poupar em tradutores e papel!

Exames Nacionais de Matemática do 9º Ano

Figura acima sorrateiramente roubada a Nuno Crato.

Depois de ter ouvido as notícias sobre os péssimos resultados nos exames nacionais de matemática do 9º ano e ter lido a prosaíca explicação para o descalabro dada por uma porta-voz da Associação dos professores de matemática (APM), decidi-me a resolver o exame em questão. O dito está online para quem estiver interessado.

As minhas conclusões são:
- O exame não continha erros e estava bem feito.
- O exame continha apenas matéria que faz parte dos programas.
- A maior parte do exame continha perguntas fáceis de resposta directa ou quase directa.
- Tendo em conta a faixa etária a que se destinava, na minha opinião o exame continha 2 perguntas com um grau de exigência maior que as restantes. A 5.2 (envolvia escrever e resolver um sistema de 2 equações a 2 incógnitas, interpretanto um enunciado) e a 11 (envolvia uma demonstração com volumes de esferas e de um cilindro).

Para esta associação de professores como para muitas outras das dezenas de associações de professores neste país existe sempre um bode expiatório. Ele é "o exame muito difícil" , o "programa muito extenso", os "alunos que agora não sabem nada", as "aulas que começam atrasadas". Quando a verdade é que a incapacidade dos alunos para fazerem exames é não terem aprendido nada de nada durante o ano lectivo porque os professores não foram capazes de os ensinar. Já é tempo dos professores assumirem as suas responsabilidades ou de alguém os fazer assumi-las. Uma boa parte dos professores do ensino público básico e secundário deste país são maus, muito maus.

O governo deveria ter coragem política para reformular a forma de contratação e o estatuto da carreira dos professores de forma a contratar e manter apenas os mais aptos. As associações de pais deveriam ter uma palavra a dizer sobre a qualidade do ensino que é ministrado aos seus filhos.

A Sra. Manuela Pires, Vice-Presidente e porta-voz da APM, diz que "o exame era muito difícil, com exigências dispensáveis". Dispensáveis, dispensáveis, são professores incompetentes digo eu. O estado devia processar esta Sra pelas afirmações que faz. São caluniosas.
Tenho curiosidade em saber que notas tiveram os alunos dela. Mas a escola onde ensina a Secundária Eng. Calazans Duarte não as tem online.

A massificação do ensino em Portugal correu da pior maneira possível. E neste caso nem a iliteracia científica explica o que se passa.

Curiosear / Inquirir-se

Porque questionar-se não me satisfaz e porque a língua portuguesa não tem uma palavra à altura do espanhol Plantear opto por curiosear ou inquirir-se.

Uma vez por mês recebo no mail as estatísticas de acesso a este blog. Nas pesquisas surgem as coisas mais estranhas. No mês passado o enigmático "Carlos Alberto de Almeida Farias " foi muito procurado, apesar de eu não ter a minima ideia de quem seja nem ter qualquer referência a ele neste blog. Tal como a pesquisa "RAFAEL HENAO RIVERA", outro nome que me é estranho.

Junto com as estatísticas de acesso por pesquisa vêm também as de quem acedeu sem ser por pesquisa em motores de busca. Lá estão uma série de nomes e/ou origens que reconheço: Macau S.A.R. (Olá João!), Slovenia, Sweden, dezenas de traduções PT-Russo, U. Porto, RCCN, .... E outros completamente anónimos. E é nos anónimos que a minha curiosidade é espicaçada: Todos os dias religiosamente às 7 e qualquer coisa da manhã alguém acede a este blog a partir de "Philips Electronics B.V., Eindhoven, Netherlands, The". Antes que a minha imaginação fértil e pictórica te começe a visualizar como um cruzamento entre um descendente de Espinoza e um nativo das Antilhas holandesas... Satisfaz a minha curiosidade e deixa um comment (se for sobre as Waddeneilanden melhor) !

Faça Você Também

Veneza Afunda-se

Veneza debate-se com graves problemas.
Está a afundar-se!

A laguna tem cerca de 500 Km² dos quais só 8% são terra firme, o resto está submerso ou semi-submerso.

A laguna comunica com o Adriático através de 3 entradas que deixam entrar e sair água e sedimentos consoante a maré e os ventos. O equilíbrio no interior do ecossistema da laguna de Veneza depende do balanço entre os sedimentos depositados no seu interior e a erosão. A tendência actual é para a erosão exceder a acumulação de sedimentos. O Lido, uma ilha que sempre serviu como barreira tem sofrido muito com a erosão natural e “humana”. E os Murazzi, barreiras construídas para deter o avanço do mar, são frequentemente destruídos, tendo-se tornado irrelevantes como muros de protecção.

No inverno, com a ajuda de ventos fortes (o Sirocco e o Bora), é normal o nível das águas por vezes subir anormalmente em Veneza - É a chamada Acqua Alta. Por norma a Acqua Alta dura apenas umas horas. Mas a frequência e a intensidade destas inundações tem vindo a aumentar. No inicio do Século XX a praça de São Marcos ficava submersa cerca de 10 vezes ao ano. Nos anos 80 registaram-se em média 40 ocorrências anuais em que a praça de São Marcos ficou submersa. Em 2000 um destes episódios submergiu 93% de Veneza atingindo uma altura de 65 cm acima da praça de São Marcos. Com a subida do nível das águas a nível mundial e com a degradação ambiental das águas em torno de Veneza o problema das inundações tende a agravar-se ainda mais.

As zonas de sapal em torno de Veneza já têm neste momento apenas um terço da dimensão que tinham no inicio do século XX. A zona perdida passou a estar submersa. Algumas técnicas de pesca usadas na zona destroíem a vegetação dos sapais deixando os fundos desprotegidos contra a erosão. As fundações dos edifícios que são assentes em estacaria de madeira estão sobre terrenos arenosos. Como a reposição de sedimentos é escassa as fundações têm vindo a afundar-se. Desde o inicio do Século XX o centro histórico de Veneza já cedeu 12 cm. Por causa disso é agora mais fácil haver episódios de Acqua Alta. Basta uma maré de 60 cm para haver inundação. A entrada de água cada vez mais salgada para os canais ataca o reboco e a estrutura dos edifícios, tornando as reparações cada vez mais difíceis e caras.

Os venezianos e o governo italiano juntaram um grupo internacional de experts para discutir o assunto e apresentar soluções. O Corila (consórcio para a coordenação das actividades de investigação relacionadas com o sistema da laguna de Veneza) tem uma webpage onde se apresentam os avanços que têm sido feitos para salvar Veneza num futuro próximo.

Em breve irei escrever mais sobre este assunto e as discutíveis soluções técnicas apresentadas...

Amish

Os Amish são uma facção anabaptista cuja característica mais marcante é repudiarem a tecnologia. Não usam carros, nem electrodomésticos nem nada que use electricidade. Practicam um estilo de vida baseado na simplicidade, no despojamento e na disciplina.

Nos EUA, para onde emigraram no Séc. XVIII, existem comunidades de Amish em vários estados, sobretudo no Ohio, na Pensilvânia e no Mississipi. Falam entre si usando um dialecto, uma versão de "alemão" modificado e mantém crenças e costumes singulares como a proibição de usar botões na roupa e a obrigação de os homens deixarem crescer uma barba depois de se casarem (mas sempre sem bigode).
O tamanho e aspecto dos seus chapéus pretos está relacionado com o status social do dono. Os Amish de baixo estrato preferem usar chapeus de palha.

Vivem em quintas, da agricultura e da pecuária, constroem as suas casas e todos os móveis que há nelas, fazem quilts e a roupa que vestem. Pouco ou nada transacionam com o mundo exterior.
A arquitectura dos seus celeiros e casas é singular (cada casa é construída por todos os homens da comunidade em conjunto apenas com ferramentas tradicionais). O mobiliário é minimalista e belo. Os quilts são uma explosão de criatividade e as suas roupas são únicas.
Têm a sua própria música. Uma espécie de hinos cantados. Não tocam instrumentos porque é contra os desígnios de Deus.

E têm conseguido resistir ao longo dos tempos às pressões do mundo exterior e manter o seu estilo de vida tradicional. Digo têm porque me alertaram para a existência de sites comerciais na internet que vendem tudo e mais alguma coisa Amish. Móveis (incluindo mobiliário para Hi-Fi e Pc's), visitas turisticas, Quilts, restaurantes, hóteis amish, passeios de charette, livros, antiguidades e souvenirs.
Também há uma série de sites supostamentem mantidos por Amishes genuínos.

No site http://amish.net/, o mais completo deles todos, dezenas de lojas online vendem produtos apresentados como genuinamente Amish. Uma anuncia um móvel para microondas, outra um relógio digital. Tudo isto tem um grande cheiro a aldrabice e aproveitamento.

Mas depois surge uma loja online que me entusiasma. Chama-se Lehman's e tem produtos que um verdadeiro Amish até poderá desejar: Petromaxes, Um corta relva a energia solar, Bombas de água para poços manuais, Frigoríficos a gás, uma máquina de lavar roupa a solar e outra com manivela e dois rolos. Nem a minha imaginação mais delirante consegue conceber que estas coisas existam.

Os Amishes não devem estar preocupados... Eles nem sabem bem o que é a internet e ainda bem para eles!

Detecção remota de explosivos

Por cá, leia-se Europa, ainda não se faz mas os previdentes EUA já encontraram uma aplicação muito boa para nanopartículas.

Trata-se de dar a cada lote de explosivos que é produzido numa fábrica uma possibilidade de ser identificado mesmo depois de ser usado numa explosão. Isto permite seguir facilmente o percurso destes explosivos desde que foram vendidos ao grossista até chegarem ao cliente final. Se houver problema sabe-se onde foi que ocorreu na cadeia de abastecimento.

O processo é simples. Durante o fabrico são misturadas no explosivo nanopartículas (uma nanopartícula é uma particula muito pequena, invisivel a olho nú, cujo tamanho pode variar entre 1 e 100 nm) que são marcadores fotoluminescentes (basicamente são pirilampos quando iluminados com um dado tipo de luz!).

As propriedades destas nanopartículas são manipuladas de forma a serem únicas. Não há dois conjutos de nanopartículas iguais. Isso faz com que funcionem como uma espécie de impressão digital do explosivo.

Após a explosão estas partículas ficam espalhadas pelo local e podem ser detectadas. Quem manipule explosivos ficará com as mãos e a roupa impregnada com as partículas que se detectam facilmente com equipamento adequado. A detecção é feita irradiando as particulas com radiação adequada.
Para saber mais consultar: patente online.

Quem tem medo de Terroristas

Era uma vez o departamento X na universidade Y em Portugal, já no inicio do séc.XXI. No departamento X existe um doutorando chamado Mohammed supostamente egípcio. Já lá está há mais de um ano. É calmo e educado e passa muito tempo na universidade a trabalhar. Anda quase sempre sozinho.

Um belo dia não vem trabalhar, nem no dia a seguir, nem no outro...

Eclipsa-se sem deixar rasto.

Em casa nunca está mas deixou lá a roupa, livros e objectos pessoais. Passado um mês chovem problemas para a pessoa que o orienta. È o senhorio que deseja receber a renda, são contas não pagas de proveniência diversa....

Passado mais uma quinzena aparecem dois senhores bem parecidos, de fato escuro e gravata, porte atlético, que falam um inglês nasalado. São parentes do Mohammed dizem. Vinham à procura dele. (Homessa, parentes brancos e loiros de um moreno de pele mestiça???!!). Interrogam toda a gente exaustivamente e solícitos levam todos os haveres de Mohammed com eles. Simpáticos!

Mohammed nunca mais voltou mas ainda reservava mais uma surpresa. Tenta publicar um paper com dados de um caderno que roubou no departamento X. Azar dos Távoras, um dos referees que avalia o manuscrito conhece muito bem a pessoa a quem os dados foram roubados. O manuscrito é recusado liminarmente.

Qual é a parte verídica na história acima e o que é ficção? Mohammed é um nome fictício, tudo o resto é verdade.

Quem era Mohammed? Mohammed era um terrorista? Não sabemos. Só sabemos que os “parentes” eram do FBI ou da CIA. E que nunca apareceu nenhuma autoridade portuguesa a perguntar nada. E que na universidade Y, tal como em todas as universidade portuguesas, é fácil um aluno de doutoramento aceder a ou desviar produtos perigosos.

Pessoalmente, eu tenho mais medo de terroristas que da Virgínia Wolf.

London Blast

Brinquedos poliédricos III

de 2D para 3D e vice-versa



Como um dodecaedro pode passar a uma figura 2D e de seguida é um cilindro e outras histórias verídicas....

Animação

Brinquedos poliédricos II

Um icosaedro que se transforma em dodecaedro quando manipulado

Animação

Brinquedos poliédricos I

O poliedro reversível



Como virar o poliedro do avesso

Esticado vs. Encolhido

Sabonetes

O Ivory Soap é um sabonete que sempre me deu um grande gozo usar. Infelizmente só consigo comprá-lo nos EUA. A Procter&Gamble deve achar que o nosso mercado não é digno o sufiiciente.
Para esclarecimento, o Ivory soap é um sabonete branco completamente corriqueiro com a particularidade de ... Flutuar. É divertidissimo encher a banheira e atirar o dito lá para dentro. Com jeito e um canivete suiço podem-se fazer bonequinhos flutuantes. Uma perversão como qualquer outra...

Agora descobri que existe uma coisa chamada "vibrating soap" , um sabonete que vibra e que se pode comprar na net. Não faço ideia como funciona mas gostaria de saber. Não parece ter partes mecânicas.
A carrada de gadgets estúpidos que se inventam todos os dias!

ITER

Um artigo decente na imprensa sobre o ITER. Para leigos e com boas imagens. Na BBC pois claro. A anos luz das traduções manhosas do jornal Público de ontem.